
Eram pouco mais de 1:15 quando chegamos em São Roque da Fartura: nenhuma alma. Nenhum bar. Nem o único posto, aberto. Luzes... postes, muitos postes nos protegendo, com uma cor de ferrugem no ar... Apenas ruas desertas, geladas, ríspidas e nosso pensamento no ar. Exercício sim, mas descansamos nosso psicológico. Apenas um farolete nos acompanhou, alimentado por 3 pilhas AAA que iluminava nosso pequeno caminho. A noite estava maravilhosa! Linda! Nuvens de estrelas no céu. Nem frio, nem calor. Somente perfeita.
Uma e quinze e avistamos, após uma bela subida, a Cascata, bem na divisa do Estado de São Paulo com Minas Gerais. Paramos para colocar nossa proteção, uma capa, para descer a serra e proteger do frio. Sete quilômetros de descida, mais cinco até Águas da Prata. Marquinhos definitivamente colocou um belo pedaço de papelão no peito. Descemos. Poucos carros e pouco movimento. Apenas vimos o contorno da bela serra ao nosso redor. As zebras da estrada estavam fracas, marcadas pelo silêncio e a música dos ventos que passavam por nossas cabeças. Águas da Prata às 2:20 e São João as 2:40. No total, 61 km em 3:10 de pedal. Sim: somos loucos! E repeti para mim mesmo, após um belo banho: “- Ainda bem!”
Claro! Bem merecido o acordar ao meio dia! E a tarde foi fantástica! Coqueiro Torto com o pessoal do Adventure Beer (vejam as fotos clicando aqui). Mais trinta e três quilômetros andados na serra da Fonte Platina, um pequeno bairro cercado por montanhas de Águas da Prata. A cachoeira definitivamente sugou as energias ruins que estavam impregnadas em meu corpo. Estava precisando daquilo, daquela paz, da amizade, da natureza, da cachoeira, de tudo...
Às vezes me pergunto se existe a possibilidade da razão humana explicar os sentidos que passamos em nossa vida. Tentar expressar através de letras e frases aquilo que vivenciamos deixando uma marca para as pessoas queridas que estão ao nosso redor. Tentar explicar o que realmente estamos vendo, o que queremos, o que passamos e compartilhamos. E, além de tudo isso, ter a razão concreta de que valeu a pena fazer o que fizemos, fazemos e ainda vamos fazer! Aliás, de que adianta a empolgação ser contada por um, se não vivenciamos aquilo? Quantas e quantas vezes contamos com empolgação necessária de nossos corações e isto ainda não foi necessário? O que temos que realmente fazer por nós para provarmos que somos capazes de sermos aquilo que sempre sonhamos? Será que você está fazendo hoje o que realmente queria?



Dica: veja a galeria de imagens, no topo da página do lado direito, título "Flickr - Minha galeria de fotos", clicando nos respectivos links de seu gosto.
3 comentários:
Com certeza, UdooO! Toda a razão! Eu te confesso que as vezes preciso de momentos assim, meio lokos como os outros pensam. Mas é tudo, o local trankilo, vc fazneod algo ki gosta, com pessoas ki vc curte, sabe, para um poko pra pensar em tudo isso ki acontece e a gente nem se da conta! EU to precisando de um mamão agora, heim! =D
Bjs meu keridOoOo Ate mais Bons sonhOS!
Tatá GAlli
hahaha
Ainda bem que sou louco... qtas vezes já pensei assim, já disse isso a minhas amigas: ainda bem q naum somos normais!
Mas lendo suas aventuras me sinto mto normalzinha e fico com uma pontadinha de inveja =P
Qdo crescer, vou ser que nem vc!
;)
Bjos querido!
Ainda bem que consegui entrar para ler o que vc escreveu! Posso dizer que algumas frases me fizeram pensar em coisas que estou passando e que ainda não me dei conta...
Continue sempre!
Beeeeijo Udo e Congratulations!
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