segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Contrastes...

Contrastes que brilham e formam no infinito contornos na imensidão do vazio.
Cores fortes, cores vivas, que expressam o calor, o sentimento e a vida.
Delas eu retiro o meu alimento, minha paz, meu sortimento, meu sentimento.
São João da Boa Vista é bela por natureza, por sua essência, por sua nascença.
Céticos e desvairados aqueles que pensam do contrário.
Pois o imã que me prende,
a imensidão que se estende,
e a beleza que dela se depreende,
são dignos de louvor por toda a eternidade.

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Fotos, Poesia e Bossa Nova...

Aconteceu no último dia 20.11. no Villa Petisco (antigo "Bar do Gato"), a exposição de fotos e poesia "Fotos, Poesia e Bossa Nova", com textos de Ivo Apolonio Siqueira, organização de Adriana Gruli e apresentação e arranjo de Fabiana Matiello.

A moldura com 5 fotos e textos estará no estabelecimento até o próximo dia 06 de dezembro. Para quem não visitou, vale a pena dar uma passadinha por lá.

Aos amigos que presenciaram só queria agradecer, do fundo de meu coração. Foi um enorme prazer trabalhar com o Ivo, com a Dri Gruli e lógico com minha irmã: todos fizeram um trabalho magnífico e estão de parabéns! Agradeço também a Dri Simões Luvisaro pelas dicas na montagem da estrutura. Um "Salve!" a todos!

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Sonho...

Hoje eu literalmente sonhei acordado. Sonhei e me realizei quando olhei aquela linda nuvem que tinha, ao mesmo tempo, cachos dourados e alguns cabelos lisos. Imaginem à cena: nuvens com cabelos...Mas juro que era verdade, que era uma mistura tão bela, tão significante e tão marcante que era impossível ficar ali, parado naquela avenida por menos de 10 minutos sem ser ao menos hipnotizado pelos raios solares que radiavam tamanha beleza, tamanha magnitude. Pude perceber que aquilo não era somente uma simples nuvem, mas era sim a figuração de uma bomba atômica de nervos celestiais que cresciam naquela imensidão astral.

Era para mim mais do que uma surpresa, mais do que a apresentação da mãe natureza. Serviu de reflexão, pura e simples, dos acontecimentos que permeiam a minha vida... as nossas vidas. Estava na minha frente ocorrendo tantas mudanças, tantas percepções e tudo em tão pouco espaço de tempo, que percebi que realizamos grandes realizações no espaço físico em que vivemos sem que percebêssemos. Tive um ‘estalo’ e percebi que cada passo, cada movimento e cada respiração são fatores essenciais para as mudanças diretas e indiretas, tanto para nós quanto das pessoas que acompanham e permeiam nossa vida.

Mas de tantas, uma coisa é certa: os passos dados e as decisões tomadas nunca mais serão revertidos; o grande problema de nós, seres humanos é justamente esta busca eterna das provações diárias, das conquistas pessoais realizadas, dia após dia. Até parece que sentimos obrigados e atrelados a estas obrigações fúteis de provações, nos vendo a cada dia obrigados a “prestar contas” sobre o que sentimos para receber em troca a satisfação do triunfo e da tarefa efetivamente cumprida.

Aquela nuvem, gigantesca apareceu justamente para despertar em nossos corações as nossas verdadeiras necessidades. Serviu para demonstrar que somos únicos neste universo imenso; serviu para abrir nossos olhos para nossa verdadeira essência; para que podemos, diariamente e de forma gradativa dar a importância para fatores essenciais de nossa vida: o humanismo, o companheirismo, a palavra, a conversa, a confiança e a dependência do conhecimento pela cultura, pela pesquisa , adquirindo a sabedoria e cultivando-a como nunca nos foi realizado antes; pelo menos para mim, serviu para demonstrar justamente que o realmente precisamos é o que o outro também precisa; que não estamos aqui para vivermos sozinhos, nem ao menos trocar as experiências diárias com seres inimagináveis.

Naquele momento fechei meus olhos e voei, literalmente, para os seios daqueles cachos dourados e nuvens brancas permeadas de sonhos e imaginações. A cada batida de meu pequeno e singelo coração, despejava pelas minhas veias a esperança de que o pensamento humano seja outro, desprendido das comodidades e atrelado a um caminho distinto, inóspito, e humanitário. Desejei naquele momento, com os braços abertos e sentindo as nuvens tocarem cada centímetro de minha pele frágil, que a benção da sabedoria seja despejada no coração dos seres humanos, dando a eles outra visão da vida, sem preconceitos, medo ou impotência; despejei com toda força que permeava minha alma, todas minhas energias guardadas a fim da possibilidade da mudança dos pensamentos, da visão e dos sentidos para efetiva percepção da nossa bela natureza, tão linda, tão singular, tão completa, que sempre existiu e que nos sustenta, diariamente.

Desejei, por fim, com uma humanidade mais fiel, mais livre, mais interligada, interdependente, livre dos monopólios de pensamento e da escravidão dos bens materiais que nos levam ao acúmulo diário da ignorância. Desejei que cada um busque dentro de si a sua essência, o seu verdadeiro propósito, a sua evolução, com ajuda recíproca de todos, caminhando assim para a evolução dos pensamentos, da personalidade e da busca eterna da felicidade recíproca e do amor: bens naturais, solúveis e divisíveis que sempre estiveram presentes no âmago dos seres humanos desde o primórdio da criação. Essa é a essência da vida. Isso é viver.

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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Triathlon Pirassununga...

Neste último final de semana, entre os dias 21 e 22 aconteceu na Academia da Força Aérea de Pirassununga, o Triathlon anual da cidade, em ambas as categorias short (curto) e long (completo). O percurso foi definitivamente marcante pelas paisagens, misturadas pela natureza com as grandes construções militares dando um certo ar de “guerra” nos bastidores da competição.

O interessante da prova de Pirassununga é de sempre avistar por aquelas longas retas e planícies a magnitude do lugar. Além de testar eternamente a nossa paciência, percebemos nas olhadelas do ciclismo que o que realmente nos rodeava era a paz, a sombra e o vento que acariciava e regava nossos corações com mais força, mais impulsão e mais energia para superar os longos caminhos pela frente. Entendemos, por fim, que o encontro de si estava ali, bem em frente aos nossos olhos, parado, estagnado e estampado nas nossas faces de uma maneira única que tão somente os participantes sentiram.

O esporte que praticamos é uma cápsula tão fechada, tão pessoal e tão singular que pelo simples fato de estarmos concentrados acabamos por esquecer dos problemas corriqueiros, e nossos olhos acostumados com a monotonia, se vestem com uma película inconfundível que nos mostra um novo mundo, uma nova era e uma nova descoberta pessoal.

Certo momento, sentado na arquibancada junto com meu amigo e também competidor Raposo (Budum), onde estávamos terminando de assistir outros competidores a cruzar a linha de chegada, perguntamos um ao outro o porque que realizamos o triathlon, ou mesmo, uma justificativa para estas eventuais “loucuras” tachadas pelas outras pessoas de nosso convívio social. Acabamos descobrindo que a verdadeira resposta estão nas inúmeras maneiras de buscar, nesta modalidade, o que realmente somos, qual o nosso verdadeiro potencial, qual a efetiva provação, quais as realizações, satisfações, dores, amores, paixões, e mesmo o descarte das coisas desnecessárias de nossa vida.

Serve tal meio para nos afunilar, lapidar, para nos aproximar cada vez mais do sentimento tão inexplicável que é a fé; serve para depositar nas pessoas que estão ao nosso lado a energia que efetivamente precisam para simplesmente completar a prova; serve para demonstrar que não estamos sós nesta batalha e que todos os fatores externos que nos rodeiam servem para nos alimentar, diariamente, nesta sede interminável que é nadar, pedalar e correr.

É um sentimento tão prazeroso e ao mesmo tempo tão frustrante que sempre quando completamos a prova fica aquele gostinho de “quero mais”. É incrível o número de pessoas que demonstram no olhar e tentam justificar o porque de já ter terminado a competição. Mas posso deixar para você uma certeza, caro leitor: que para nós o fim não existe; que a linha de chegada é apenas um passo, um tijolo para o imenso muro de uma fortaleza forte, imperial, resistente e única, que cada um cria dentro de si para a superação de novas batalhas, novas vertentes, novos gostos, desafios e conquistas.

Nesta etapa dos dias 21 e 22 os sanjoanenes William Cesar Arantes Raposo, Naor Falda, Thiago Palermo e Udo Matiello estavam presentes. Cada um participou em sua respectiva categoria: Raposo e Matiello na categoria short distance (sábado, dia 21), composto de 900 metros de natação, 22 km de ciclismo e 6 km de corrida. Já os participantes Falda e Palermo participaram na categoria long distance (domingo, dia 22), composto de 1.800 metros de natação, 88 km de ciclismo e 21 km de corrida.

Com 184 participantes na categoria short distance, William Cesar Arantes Rapouso fechou a prova com 01h18min21seg na 7ª colocação na categoria 25 até 29 anos com os tempos parciais de 17min49seg de natação, 36min54seg de ciclismo e 23min38seg de corrida. Já o participante Udo Frederico Nali Matiello ficou em 9º lugar, também na mesma categoria com o tempo total de 01h19min50seg, nas seguintes parciais:15min48seg de natação, 37min29seg de ciclismo e 26min33seg de corrida. A primeira colocação ficou com o atleta Alexandre Takenaka com o tempo de 01h07min19seg.

Já na prova long distance foram inscritos 520 atletas. Thiago Palermo fechou em 63º dos 78 participantes na categoria de 25 a 29 anos com o tempo com 05h31min13seg nas seguintes parciais: 36min34seg de natação, 02h33min46seg de ciclismo e 02h20min53seg de corrida. O primeiro colocado na categoria foi o atleta Ciro Violin com o tempo de 04h08min51seg.

Também no long distance mas na categoria de 40 a 44 anos, Naor Falda fechou em 67º dos 76 participantes com o tempo de 06h01min32seg nas seguintes parciais: 42min56seg de natação, 03h02min42seg de ciclismo e 02h15min54seg de corrida. Já nesta categoria o primeiro colocado foi o atleta Leonardo Campos Moreira com o tempo de 04h21min05seg.

No geral o melhor tempo masculino no short distance ficou com o atleta Ciro Violin com o tempo de 04h08min51seg e feminino com a atleta Karen Oliveira Krichanã da Silva com o tempo de 01h14min59seg. Já no long distance o melhor atleta masculino foi Ezequiel Morales com o tempo de 03h52min55seg seguido de Thiago Vinhal e Raphael Menezes dos Santos. Já no feminino Vanessa Gianinni fechou o melhor tempo com 04h18min45seg seguida de Ariane Gomes Monticeli da Silveira e Maria Soledad Omar.

O próximo encontro dos atletas sanjoanenses será na 6ª e última etapa do 19º Troféu Brasil de Triathlon que ocorrerá na cidade de Santos na praia do Gonzaga no dia 06 de dezembro, com presença garantida.

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Em breve o vídeo completo da trilha. Aguarde.


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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A 5ª Etapa do 19º Troféu Brasil...

Confesso para vocês que, para mim que este esporte não se trata de apenas de mais uma prova, mais uma competição, mais uma conquista. O Triathlon, como bem disse o grande amigo e parceiro William (o Budum), é um esporte para poucos, para uma casta do ramo esportivo que precisa ter, como de fato tem, uma vontade imensa de auto-superação. E esta foi a palavra que mais definiu esta primeira competição: se auto regular, se auto regrar, auto disciplinar, auto comandar para completar a tarefa.

O esporte para nós é visto como qualidade de vida e como fonte de preparação psicológica para os trancos do nosso dia-a-dia. Serve para recarregarmos a nossa fonte de energia diariamente, de forma saudável e sem ligações com o nosso mundo de negócios. Praticamos para nos aliviar das tensões, das preocupações mundanas. Costumo dizer que, quando realizamos o esporte de uma maneira saudável e equilibrada, entramos numa outra esfera psicológica que nos leva a mundos até então desconhecidos e mágicos.

O barato destas descobertas é a procura que existe no verdadeiro potencial que você guarda em seu coração, em seu corpo. Não existe pessoa que conheça a si, tão profundamente, ao ponto de estagnar na margem da vida e ficar olhando ela passar da maneira mais simples... mais calma... Por mais ‘parados’ que estamos, sempre trabalhamos com a nossa mente, com nossa alma. E é ela que nos impulsiona, dia-pós-dia, seja nos planejamentos, seja nos traçados ou nas conquistas de nossos sonhos.

O clima da prova foi maravilhoso, difícil de descrever para você, caro leitor. Existe uma miscigenação tão variada, de uma gama tão grande que somente vendo com seus próprios olhos para acreditar. O triathlon engloba três modalidades e, por si, encanta a vários e vários esportistas. Mas, como tudo na vida, existe um ponto em comum: o prazer, a amizade, a união e a vontade de completar a prova, seja em termos competitivos, seja em termos pessoais.

Não existe gosto, sabor, cheiro e tato melhor que o da descoberta diária. A mesmice e a estagnação nos levam ao contrário de nosso propósito, ou seja, se auto-descobrir. Somos fadados a isso desde nosso nascimento e esta é nossa obrigação: evolução. Não estou obrigando a você que comece a praticar vários esportes ao mesmo tempo, nem, ao menos a fazer o que não gosta. O objetivo disso tudo é demonstrar que sempre somos capazes de mais, de mostrar que cada um de nós é dotado de uma especialidade que carrega dentro de sí, uma força enorme que nos impulsiona ao nosso descobrimento, de forma contínua. Basta, para tanto, que você respeite o seu próprio tempo e descubra por sí só, o seu próprio caminho em conjunto com suas crenças e suas vontades momentâneas. Por isso é gostoso viver. Essa é a maravilha da vida. Esse é o propósito de tudo: a competição unicamente com você, e mais ninguém.

Naquela manhã de domingo, ao contrário do sábado, o dia estava muito agitado: tempo escuro com nuvens, muito vendo, marola e correnteza no mar prejudicaram, e muito, a natação. Fomos recompensados, porém na bicicleta e na corrida com um clima agradável, sem aquele sol escaldante da praia.

Para quem não conhece, a competição do Triathlon é dividida por IDADE e por CATEGORIAS. A Categoria ELITE AMADOR é composta de 1.500 metros de natação; 40 km de pedal e 10 km de corrida. Já a categoria AMADOR é composta de 750 metros de natação; 20 km de pedal e 5 km de corrida. Somente o NAOR participou da categoria ELITE AMADOR - 40 a 44 anos: 25 inscritos no total. Já eu, Raposo e Du participamos da categoria AMADOR - 25 a 29 anos: 35 inscrições no total.

Ganha, logicamente, quem fizer o MENOR tempo, em qualquer categoria. Independentemente dos tempos parciais (natação, pedal e corrida). Um pode ser "compensado" com o outro. Os resultados abaixo estão "englobados" com o período de transição (água - bike e bike - corrida).

Antes de tudo gostaria de agradecer a imensa força do pessoal do Adventure Beer (Joãozinho que ligou e se prontificou com as notícias), com toda a energia positiva de todos os amigos, com o Rogerinho que passou as dicas e emprestou (mas não usamos) o suporte de bike, e particularmente ao Julio na parte da natação. Ao Budum o agradecimento especial pela abertura ao esporte, pela paciência e pelas ajudas de transição, além do intenso incentivo para a prática do esporte. Meu muito obrigado, sem palavras! Não deixo de agradecer também ao Anão e amigos que realizaram as gravações e tiraram as fotos do evento. Obrigado pela força!

Vamos aos resultados!
CATEGORIA ELITE AMADOR
02 desistências = 23 inscritos completaram a prova somente (25 - 2 = 23)
Naor Falda
- Classificação por categoria: 22
- Classificação Geral: 164
- Tempo Total: 2:56:02.460
Parciais: Natação
- Tempo natação: 00:44:33.481
- Classificação categoria natação: 23
- Classificação geral na natação: 177
- Média natação: 2,97 minutos por 100 metros
Parciais: Pedal
- Tempo pedal: 00:01:16:15.020
- Classificação categoria pedal: 20
- Classificação geral no pedal: 141
- Média pedal: 31,48 km por hora
Parciais: Corrida
- Tempo corrida: 00:55:14.460
- Classificação categoria corrida: 19
- Classificação geral na corrida: 159
- Média corrida: 5,52 minutos por 1 km.

CATEGORIA AMADOR
01 desistências = 34 inscritos completaram a prova somente (35 - 1 = 34)
William Cesar Arantes Raposo
- Classificação por categoria: 15
- Classificação Geral: 102
- Tempo Total: 01:14:00.904
Parciais: Natação
- Tempo natação: 00:17:14.554
- Classificação categoria natação: 32
- Classificação geral na natação: 245
- Média natação: 2,30 minutos por 100 metros
Parciais: Pedal
- Tempo pedal: 00:35:17.347
- Classificação categoria pedal: 16
- Classificação geral no pedal: 78
- Média pedal: 34,01 km por hora
Parciais: Corrida
- Tempo corrida: 00:21:29.904
- Classificação categoria corrida: 13
- Classificação geral na corrida: 70
- Média corrida: 4,30 minutos por 1 km.

Udo Frederico Nali Matiello
- Classificação por categoria: 18
- Classificação Geral: 127
- Tempo Total: 01:15:59.209
Parciais: Natação
- Tempo natação: 00:15:52.786
- Classificação categoria natação: 27
- Classificação geral na natação: 198
- Média natação: 2,12 minutos por 100 metros
Parciais: Pedal
- Tempo pedal: 00:35:06.509
- Classificação categoria pedal: 15
- Classificação geral no pedal: 75
- Média natação: 34,19 km por hora
Parciais: Corrida
- Tempo corrida: 00:25:01.209
- Classificação categoria corrida: 26
- Classificação geral na corrida: 186
- Média corrida: 5,00 minutos por 1 km.

Eduardo Pinheiro Correia
- Classificação por categoria: 33
- Classificação Geral: 282
- Tempo Total: 01:32:30.154
Parciais: Natação
- Tempo natação: 00:19:22.818
- Classificação categoria natação: 33
- Classificação geral na natação: 282
- Média natação: 2,58 minutos por 100 metros
Parciais: Pedal
- Tempo pedal: 00:00:42:42.641
- Classificação categoria pedal: 33
- Classificação geral no pedal: 252
- Média natação: 28,10 km por hora
Parciais: Corrida
- Tempo corrida: 00:30:26.154
- Classificação categoria corrida: 34
- Classificação geral na corrida: 286
- Média corrida: 6,09 minutos por 1 km.


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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Vídeo "Caminhando pelos trilhos"...

Como prometido, abaixo o curta-metragem da “Caminhada da Linha Férrea” que aconteceu no feriado do dia 02 de novembro de 2009, entre as cidades de Águas da Prata até a Cascata (divisa dos Estados de São Paulo com Minas Gerais). No total foram gravados 38 minutos de vídeo onde mostramos detalhadamente o caminho percorrido, as cenas e os pontos turísticos que presenciamos. Valeu e vale a pena assistir! Quer uma dica? Dê um ‘play’ e, logo em seguida um ‘pause’ e aguarde carregar o vídeo por completo, para assisti-lo sem interrupções. Para tela cheia, clique nas 'setinhas', localizado no lado da 'barra de volumes' do player. O post com as fotos tambem foi atualizado com a inserção deste vídeo. Outros vídeos podem serem vistos visitando o servidor 'vimeo', cujo endereço e link encontra-se do lado direito deste blog. Tenha um bom divertimento!


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Batizado...

Naquela tarde de sábado do dia 14 de novembro a família partiu para Campinas, no batizado de Felipe - (que Deus o ilumine em seus caminhos!!!) e, depois, passearam no Shopping Iguatemi, onde Victão posou para algumas fotos na estrutura de Natal.

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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Caminhando pelos trilhos...

No feriado do dia 02 de novembro de 2009, Marcelo, eu e Geisa realizamos uma caminhada digna de ser chamada de ‘diferente’. Todo mundo acredita que o conceito de caminhada é apenas o usual: de caminhar sobre trilhas, sobre o asfalto, sobre avenidas específicas de nossa cidade ou ainda nas esteiras de academias que nos levam sempre para o mesmo lugar.

É fato que as cidades interioranas e centrais de nosso país foram cravadas pela história das ferrovias, que levavam as mercadorias e extraídos das cidades para portos, rumo à exportação. Hoje elas estão esquecidas no tempo e dificilmente são utilizadas como meio efetivo de transporte de passageiros. Lembro como se fosse ontem quando meu querido pai e mãe me levaram naquela estação de Águas da Prata, onde ainda existia um trenzinho bem pequeno, mas charmoso, que partia da “cidade das águas”, cruzava a serra da Mantiqueira beirando a pista, rumo a Poços de Caldas já no Estado de Minas Gerais.

Bons tempos.... ah... se foram! E hoje ela ainda continua lá, de pé, firme, porém esquecida: traços do envelhecimento dos tijolos, das pichações, do vandalismo, da displicência tornaram a estação de Águas da Prata e da Cascata como pontos turísticos sim, mas que poderiam servir como braços para o turismo da região que tanto é apreciada pelos aventureiros das cidades vizinhas.

E foi este o caminho escolhido por nós naquela segunda feira: saímos de Águas da Prata onde deixamos nosso carro estacionado e começamos a subir, as 06 horas da matina, a trilha do trem para a estação da Cascata. Para se der uma idéia de quantos dormentes nós pulamos, andamos e encravamos os pés, a estrada normal asfaltada que liga a cidade da Prata até a Cascata possui 13 quilômetros sendo 6 deles até a ponte pós-pedágio com subidas leves, descidas e retas e mais 7 só de subida até a divisa do Estado de São Paulo a Minas Gerais. Já pelo caminho do trem os 13 se tornam 25. Quase o dobro. E tudo por conta dos contornos, das idas e vindas de cada detalhe de cada montanha percorrida. Não existe percurso reto e íngreme. Tudo é suave: as curvas, as retas e as subidas. Mas para tudo existe um prêmio...

A vista para quem vai pela estrada é maravilhosa. Diga-se de passagem: estupenda. Do lado direito, em todos os momentos, é possível ver a cadeia montanhosa, o recorte que a linha do trem faz paralelo a rodovia e os picos mais altos conhecido como Pico da Bandeira e a Serra de Campos (estradinha que liga o bairro da Fonte Platina até a cidade da Cascata, via terra, para os amantes de moutain bike).

Mas pela linha do trem a vista que se têm é totalmente diferente, distinta pelos olhos humanos. Digo isso porque mesmo apreciando a beleza pela estrada, a vista é única, perceptível somente para aqueles que caminham: é possível ver os detalhes de cada vegetação pelas alturas, escutar o maravilhoso barulho das cachoeiras (que são muitas), visitar um antigo túnel, passear por corredores de arbustos, por pontes, sombra e muito sol. As barragens de cimento e as cachoeiras que se cruzam fazem de nós participantes totalmente ativos com a natureza. É uma mistura de civilização, de antiguidade, de charme, natureza e paz.

São palavras que deixo aqui para você, caro leitor, que permite ter somente uma idéia, bem rasa, fina e superficial do que nós passamos e sentimos naquele imenso caminho. Deixo para você o gostinho de “quero mais” que ficou encravada em nossa alma pela eternidade, transfigurada pelas fotos que tiramos. Por elas você verá os caminhos, os sofrimentos e as recompensas que tivemos. Por elas você verá que tudo o que fazemos, por mais simples que seja, é digno de valer sempre a pena. É pelas fotos que deixamos gravados um pouquinho de nosso sentimento, um pouquinho de nossa emoção. E queremos que você sinta isso, inevitavelmente, em sua vida! E queremos isso agora! O momento é o hoje!

E mesmo sabendo daquelas esquecidas estações abandonadas, nós, caminhantes pacientes, sentimos que elas sempre existirão por um motivo: para trazer passageiros anônimos, nômades e naturalistas, que preservam e valorizam o verdadeiro presente da natureza, dignos do conhecimento e da apreciação mais simples, da beleza natural que Deus nos deu.

As fotos e curta metragem...
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