terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Ciclos... (A Nova Era)

O mundo é realmente algo muito fascinante, não?

Certa vez estava eu sentado em um pequeno banco de cimento quando, olhando para o céu, recebi sopros divinos, como se fossem plumas à mais simples pele acariciada, de forma tal que era necessário absolutamente mais nada, senão aquele silêncio para descrever a grandiosidade e simplicidade de minha vida. Foi um ato tão sublime, tão puro e ao mesmo tempo tão simples, que aquele simples fato singular tornou-se completo para transcrever os caminhos, os passos bem como os supostos ditames para os objetivos que tracei em minha vida. Foi, sim, um insight, uma visão, uma benção única e significativa.

Fora como se todos os ditames sociais, culturais, políticos, religiosos se fundissem em um só ponto para que tão somente o instinto do ser humano se sobressaia sobre todas as formas, assoprando todas as dúvidas existenciais guardada, diariamente, em nossos corações.

Percebi que a vida é formada por ciclos, evolutivos ou retrógrados, que nos levam sempre ao mesmo ponto, sempre nas mesmas provações. Se a percepção enganosa de tal assunto já basta para o conhecimento, a provação entra como pauta principal e nova provação lhe é imposta. Ciclos... De nada adianta a nossa eterna arte de errar, aprender e perdoar se não fossem os ciclos da vida. As tão famosas renovações humanas, de pensamento de fato. Estamos cansados de perceber e sentir que a máquina da vida é exercitada em nós principalmente pelo cultivo, pela criação e personificação da paciência, virtude que suporta nossos passos lentos e criteriosos, levando às decisões diárias que mudam a formação de nosso futuro.

E é através da paciência criada e medida por nós que os sonhos se concretizam. Crescemos, comemos, estudamos, testemunhamos regras, meramente palitativas e degustativas, absorvidas de tal forma que tornamos cegos para o nosso verdadeiro propósito.

Amigos, irmão, primos, conhecidos e estranhos estão perdidos no mundo de hoje por causa do “ciclo inverso” que direcionaram em certo momento de suas vidas. Faltam para eles alguma base, alguma orientação, algum suporte. Faltam ouvidos às suas palavras. Absorveram a cegueira do pensamento fortuito, do afunilamento de experiências e das negações diárias, por sentimentos antepassados como o egocentrismo, a valoração pessoal, a materialização e a obscuridade da avareza.

E tais pessoas vivem em um mundo em que seus pés criam raízes com as formas mais hipócritas de existência, sendo diariamente enganados pelos tão famosos ciclos viciosos que fecharam as portas da novidade, do saboroso, do teste, tudo em troca de uma suposta busca única, de um sonho vazio, apático, histérico e cético...

Ciclos... repetições... repetições que nos tornam melhores quando percebemos que são pelos erros que realmente conhecemos nossos próprios sentidos. Erros que, evitados ou não, trazem uma modificação no padrão de nossa personalidade. São pelos erros que se quebra o gelo de nosso conhecimento e nos mostra o tamanho de nossa ignorância em determinado assunto. São pelos erros que sabemos quem verdadeiramente somos.

E são pelas opiniões alheias, pelas sociabilidades externas, televisivas e enganosas que cavamos nosso túmulo para o esquecimento interior. Vivemos sempre preocupados com nossas tarefas, nossos trabalhos, agendas, telefones e compromissos, deixando de lado fatores extremamente importantes para a criação do afeto e da compaixão humana. E naqueles tempos ociosos de sua preciosa vida, surgem perguntas até então nunca imaginadas: “porque estou aqui?” “é disso o que realmente preciso?”, “o que realmente estou fazendo de minha vida?”, “no que esta tarefa realmente me ajuda?”. E estas perguntas nos afunilam.. nos pressionam... nos coloca face a face com nosso verdadeiro propósito, com nossa busca e nos matam diariamente quando respostas perquiridas não são obtidas. Nossas almas se calam... fechamos nossos olhos... dormimos... e viramos a página como se nada tivesse acontecido. E a vida continua, carregadas de dúvidas como algemas presas a um mundo imaginário.

Ciclos! Ciclos de mudanças! Esse é o sentido da vida, não? Sentido que devemos seguir como traçados desde o nosso efetivo nascimento: de que viemos para abraçar o aprendizado de cada dia, como se, a cada passo dado, seja realizada uma nova conquista, derivada de fatos relevantes ou não, mas que carregam uma importância imensa para a transmutação da sua personalidade, para o seu viver.

Os ciclos são milagrosos! São como nuvens que se transpõe em cima de nós demonstrando que a cada movimento efetivamente vivido é digno de beleza pura e única. Eles nos dizem constantemente que é preciso realizar, produzir e dar cada vez mais de nós mesmos, como tarefas que nos conectam com a existência de um mundo melhor, mais humano, mais colorido. São pelas tarefas diárias que conseguimos enxergar que não conseguimos viver só e que necessitamos do companheirismo para nos tornarmos mais felizes e completos.

Os ciclos nos levam a perceber que nossa alma somente é purificada com presentes que recebemos da forma mais singela possível, acompanhados por uma pitada de amor, carinho, compaixão e temperadas pela fórmula secreta do sorriso. São através dos ciclos que o nosso trabalho realizado com tanto fervor, diariamente, produz não somente o nosso pão de cada dia, mas concretiza um bem maior, uma união entre o fazer e receber, entre o dar e o esperar, entre aquilo que sonhamos e concretizamos.

Nossas tarefas estão atreladas às pessoas que estão ao nosso redor, diariamente, nos acompanhando por esta jornada maravilhosa que é viver. Ainda acredito que o ser humano é capaz de chorar, abraçar, olhar, sentir e tocar com suas mãos o verdadeiro coração de cada um para percebermos em nosso futuro que tudo o que realizamos foi fruto do que somos hoje. Para olharmos para nosso passado e realmente avistar que tudo o que foi produzido valeu a pena; que aquele caminhar realizado à muito tempo atrás foram passos de propósitos benevolentes, colhidos hoje e gravados pela eternidade, sempre para o propósito de uma vida efetivamente gratificante e feliz.

Particularmente tenho caminhado e traçado minha vida justamente rodeada por estes fatores. As conquistas e provações diárias que me impulsionaram sempre a escrever, a fotografar e a filmar, tudo no único intuito de compartilhar a minha felicidade de viver com vocês, me levaram a lugares que até então nunca pensei que era possível chegar. Em meu blog tento colocar um pouquinho de minha vida, demonstrando o quanto acho fantástico viver. Não posso negar que os ciclos sempre estiveram presentes em minha vida, sempre me torturando para me mostrar algo, ligado ao meu coração e pelos caminhos de minha intuição. Tendo demonstrar para vocês que a vida é única e que nossa natureza é bela, digna de aplausos eternos. Não posso ser cético ao ponto de encravar meus pés na mesmice do dia-a-dia sendo que, ao meu redor, encontram-se elementos realmente vivos, degustativos, novos e interessantes.

Falho, e muito, nesta vaga tentativa insana de impulsionar as pessoas que me rodeiam ao novo, e muito mais tentando descrever sentimentos em palavras. Descobri, neste curto espaço de tempo, que as palavras por mais lindas que sejam não conseguem transparecer o sentimento da conquista pessoal de cada um, nem ao menos de descrever o que as lágrimas derramaram. Percebi que a única maneira de demonstrar tais sentimento é tão somente vivendo e compartilhando a felicidade com outrem. Por mais maravilhosa seja a conquista, esta só é válida se efetivamente compartilhada. Disso, tenho certeza absoluta.

A verdadeira intenção da escrita, das fotos e dos vídeos foram de demonstrar e impulsionar você a um novo mundo de descobertas, descobertas estas que foram demonstradas para mim pelos tão famosos “ciclos”. Foi e sempre será para enfatizar que nesta vida tudo é realmente possível, desde que acreditamos fielmente no nosso propósito, que tenhamos no coração a fé, a paciência e muita, mas muita vontade de experimentar o novo, sem preconceitos e sem medos. Foi e sempre será tentar demonstrar para você que é possível extrair o positivismo mesmo dos fracassos e que é justamente pelo aprendizado que nos tornamos mais fortes e mais suscetíveis a provações.

Que este ciclo natalino seja repleto de conquistas e novidades para você. Há muitos desejos para ofertar nesta época de renovação, mas somente um importante para traçar: felicidade. Caminhe sobre trilhos desconhecidos sempre que a oportunidade lhe aparecer à tona, pois isto é um sinal que novos tempos estão se abrindo e que o novo chegou à sua porta.

Desejo que o ciclo natalino tenha trazido um presente mais do que especial para você: o presente do reconhecimento. Reconhecimento do perdão. O reconhecimento pela vida que tem, pelos amigos que possui, pela saúde e fé plantada, pela paciência dos anjos da guarda que aturam as nossas impaciências e demonstram novas alternativas. Reconhecimento de que não é necessário o muito para sermos efetivamente felizes.

Espero que o ciclo tenha trazido o reconhecimento pleno de seu propósito nesta existência e, ao mesmo tempo, traçado novas experiências e plantado novas energias incansáveis e intoleráveis, para caminhar sempre à frente de suas razões e em busca de verdadeiras, singulares e simples emoções. Que tenha trazido o reconhecimento do equilíbrio, da equidade e da valoração da natureza e ao próximo.”

Muita luz! Muita paz! Muita sabedoria! Ciclo-abraços!

As fotos...
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6ª Etapa 19º Troféu Brasil...

A 6ª e última etapa do 19º Troféu Brasil de Triathlon aconteceu novamente na cidade de Santos! William Raposo, Alini e Eu descemos a serra para aproveitarmos o final de semana com muito divertimento e paz: passeamos sexta a noite, passeamos nas praias do guarujá em meio de nuvens escuras, e tivemos uma ótima estadia na cidade de Santos (Praia do Gonzaga – palco principal da prova) com um belo e maravilhoso dia de sol!

A prova em si não teve muitos problemas: apenas um mar agitado (mas com uma temperatura super agradável) e o calor no final da prova na corrida. No mais a mais foi um dia para fechar com chave de ouro o ano de 2010!

Meu amigo Budum teve problemas no mar o que prejudicou, e muito, seu tempo no geral. No final os resultados foram os seguintes, tanto por categoria quanto por modalidade.Lembrando que ambos os atletas participaram na categoria short distance, com o total de 750 metros de natação (com duas bóias – triangular), no mar, 20 km de ciclismo e arrematando com 5 km de corrida.

CATEGORIA AMADOR
25 a 29 anos – Short Distance
52 inscritos com uma desistência, totalizando 51 atletas
Udo Frederico Nali Matiello
- Classificação por categoria: 24
- Classificação Geral: 139
- Numeração: 327
- Tempo Total: 01:13:10.981
Parciais: Natação
- Tempo natação: 00:15:52.786
- Classificação categoria natação: 26
- Classificação geral na natação: 212
- Média natação: 1,99 minutos por 100 metros
Parciais: Ciclismo
- Tempo ciclismo: 00:34:44.368
- Classificação categoria ciclismo: 19
- Classificação geral no ciclismo: 114
- Média ciclismo: 34,19 km por hora
Parciais: Corrida
- Tempo corrida: 00:23:30.981
- Classificação categoria corrida: 29
- Classificação geral na corrida: 186
- Média corrida: 4,70 minutos por 1 km.

William Cesar Arantes Raposo
- Classificação por categoria: 29
- Classificação Geral: 211
- Numeração: 308
- Tempo Total: 01:16:52.394
Parciais: Natação
- Tempo natação: 00:18:16.300
- Classificação categoria natação: 45
- Classificação geral na natação: 395
- Média natação: 2,44 minutos por 100 metros
Parciais: Ciclismo
- Tempo ciclismo: 00:35:14.115
- Classificação categoria ciclismo: 20
- Classificação geral no ciclismo: 132
- Média ciclismo: 34,06 km por hora
Parciais: Corrida
- Tempo corrida: 00:23:22.394
- Classificação categoria corrida: 27
- Classificação geral na corrida: 188
- Média corrida: 4,67 minutos por 1 km.

O campeão da categoria do 19º Troféu Brasil de Triathlon foi o atleta Alexandre Takenaka do Esporte Clube Pinheiros (São Paulo/SP) com 679 pontos no final. Já o atleta sanjoanense Willian Cesar Arantes Raposo ficou em 12º com 432,25 pontos. Udo Matiello com apenas 2 participações na 19ª edição ficou somente em 33º com 186 pontos, lembrando que das 6 etapas do campeonato somam-se apenas os melhores 5 resultados descartando uma etapa (pior).

A temporada de 2009 terminou mas os planos para o ano seguinte estão traçados: o próximo desafio está marcado para o dia 28 de fevereiro com o 19º Triathlon Internacional de Santos com 1,50 km de natação, 40 km de ciclismo e 10 km de corrida.

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O filhote...

Não podemos deixar que a beleza, algo tão sublime, seja vista de uma forma singela. É importante que nós, seres humanos, tenhamos sempre a capacidade de olharmos com cautela, perseverança, paciência, humildade para todos os detalhes, todos os sentidos, afim de que possamos nos conectar com a nossa essência.

No dia seguinte em que publiquei o texto “Sentir” retratando um pouco desta conexão com a natureza que devemos ter, um filhote de passarinho entrou em nossa casa. Estava completamente perdido de tudo e de todos. Nos acompanhou com seus pequenos saltos lentos, e de uma maneira sublime, levantou-se, quedando sobre a pedra balcão de nossa casa. Piou.. nos olhou...

Restava apenas uma coisa: alimentar e deixar que a própria natureza o levasse pelos seus caminhos já traçados. Foi um momento simples, mas digno de ser lembrado por toda a eternidade...

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domingo, 13 de dezembro de 2009

Macaquinho...

Já imaginou um sobrinho macaquinho escalando uma mangueira? Eis o Victor e as maravilhosas mangas de casa!

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Sentir...

Quero sentir, através da ranhura de meus pés, o chão que antes foi esquecido pelos pares de meia que uso. Hoje decidi retroceder aos moldes originais e espalhar pelas minhas veias pétalas de novidades em vez do tão casual sangue. Vi, assisti e penetrei em minha alma da forma mais simples possível, com aqueles ventos que golpeavam, de forma suave, minha pele quando viajava pelas ruas. Fui, deliberadamente, banhado pelas energias que a amarelada lua jorrava na imensidão do céu. E neste sortimento fui definitivamente levado às alturas. Voei. E fiz de olhos fechados. Iniciei uma nova jornada apenas com um suspiro que retirou todas as incrustações, todos os nervos e toda malícia osmótica que não mais me pertence.

Quero gozar ao máximo pelo prazer de sentir a mais insignificante forma de ser. Vou correr de braços abertos para o vazio e encontrar na escuridão a magnitude de meu ser. Vou gritar! Forte! Alto! Para que todos se firam pela inesquecível arte do desconhecido! Arrebatarei de seu coração a crença do lógico, do padrão e do normal para uma visão louca, perturbadora, insana e psicodélica da vida!

Eu preciso! É necessário abrir os olhos para o novo! É de propósito sentir as mudanças! Eu quero que você sinta a sua significância! É pedir muito? É implorar por tão pouca coisa? É de se virar as costas com desleixo e aceitar os fatos como eles estão?

Quero guerra de pensamentos! Quero que sua mente trabalhe como ela deveria trabalhar: triturando a articula mais ínfima, transformando-a em uma grandiosidade pessoal prazerosa e única. Quero fazer você sentir o prazer de ser feliz em todos os momentos! Todos! E não somente naqueles fadados de prêmios e pequenas conquistas. Vou fazer você explodir a hipocrisia, os fingimentos! Vou fazer você exterminar o poder!

E porque nestes pensamentos sinto tão só? Porque não vejo a possibilidade de mudanças pelas pessoas? Porque não vejo nelas a esperança de que tudo poderia ser tão mais belo, tão mais único, tão mais límpido? Se ajudarmos uns aos outros, se ajudarmos nossa mãe natureza, se ajudarmos a começar a entender a nós mesmos, tudo não seria mais completo?

Acabei descobrindo que assim como o mais jovem pássaro nasce, vive e é tratado pela sua família, nascemos e crescemos dentro de uma sociedade que injeta, sem ao menos que nos restam alternativas, fatos, ditames, regras, leis, preponderâncias sociais, religiões deixando que nós realizamos esta tarefa de forma natural, para a busca das lacunas que nos afligem, dos que nos é devido naquele exato momento de nossas vidas. É fato que o crescimento evolucionário no mundo atual está totalmente ao inverso: a escolha, muitas vezes pressionada, lhe é ofertada após o costume com o sistema social vigente. Muitas vezes isso acaba com a personalidade, com a formação e criação da mente humana.

E cai entre nós, meu amigo(a): isso é muito triste... é deprimente... digno de enterros submersos no esquecimento.

Também é fato que as opções hoje só é efetivamente válida quando o interesse que nos é apresentado é melhor do que convém atualmente. Caso contrário, o ser continua como está, definitivamente estagnado. Não há possibilidade de riscos, não há problemas a serem enfrentados, não há possibilidade de abalar a muralha que construiu durante toda a vida. Viram nada mais, nada menos do que auditas de seus próprios pensamentos; uma forma egoísta e mesquinha, para melhor atender a interesses próprios, únicos. O umbigo se torna o centro do todo. Come-se, diariamente, a si mesmo. Projeta-se no espelho uma beleza falsa, nojenta e desgastante de seu único propósito falso.

A intuição do ser humano se tornou tão suja que toda energia produzida é gasta em sentimentos podres, de desunião e de ganância. Precisam sempre de mais! Nunca estão satisfeito pelos bens materiais atuais! Sempre se sentem desatualizados perante um modelo mais novo, mais caro, mais ‘chick’.

Bobagens... imprudentes... omissos... injustos... incrédulos... vazios... insignificantes... arrogantes...

Creio que o verdadeiro conhecimento estão em outros caminhos, outras vertentes. A falta de cultura e busca pelo verdadeiro conhecimento de nossa sociedade é marco inicial para eventuais mudanças de nossa sociedade. A sensibilidade que precisamos adquirir para a evolução, seja em todos os sentidos que possuímos, está na prática incansável do exercício de viver, de errar e acertar, inúmeras e inúmeras vezes, bem como de desfrutar das novidades que nos são propostas bem como nunca cansar de buscá-las, dentro de seu coração.

A chave desta ligação, do crescimento da personalidade está no direcionamento da energia para a intuição verdadeira de cada um, que aponta o caminho certo e as vontades a serem descobertas. Quebrar barreiras, crenças, religiões, pensamentos e opiniões são tarefas diárias que temos que realizar pelo nosso próprio bem. Lágrimas, sorrisos, arrepios, emoções são apenas alguns dos frutos que realmente colheremos em seu futuro bem próximo. Paciência, benevolência, humanismo, companheirismo são fatores essenciais que deverão ser cultivados com carinho e amor dentro de cada um.

Ser livre, se tornar livre, desimpedido de qualquer manifestação ao contrário e tomar severas atitudes, são os passos iniciais das mudanças interpessoais. Abraçar o novo, sem medo, sem preconceito. Escutar a voz do coração, sempre. Saber que és por si só um ser de sorte tão imensa, tão grandiosa que pelo simples fato de pensar pequeno retroage, em muito, o seu verdadeiro modo de ser. Não seja assim. Abrace suas razões e lute pela vida. Utilize de forma racional todo o poder que a natureza lhe oferece, de graça e de mão beijada, todos os santos dias. Dê valor a isso, agora!

Quando será que o ser humano realmente abrirá os olhos da razão para enxergar que estamos totalmente conectados com o universo, como um todo? Que todos somos apenas UM?

Quando?

Faça valer a pena! Faça a sua história, hoje e sempre, mas escreva cada entrelinha de uma maneira totalmente diferente do casual. Deposite a sua força, sua energia e magnitude nesta tarefa. Faça tudo nesta vida com o máximo de amor e carinho, pois os reconhecimentos e agradecimentos virão das reuniões de almas benevolentes ao seu encontro, abraçando o seu verdadeiro propósito da forma mais plena possível.

As fotos...
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As fotos foram tiradas na trilha realizada entre o Bairro da Fonte Platina, município de Águas da Prata e a Cascata (divisa dos Estados de São Paulo, com Minas Gerais). Trata-se de uma estrada alternativa, que “acompanha” a estrada de asfalto, paralelamente.

É possível avistar o Pico da Bandeira após o pedágio e arborismo, onde se inicia a subida dos 07 km de serra até a divisa dos estados, com término na Cascata.

Bem no início da subida, após a ponte, o maior pico do lado direito (acima dos recortes da linha do trem – já caminhado e fotografado e postado neste blog) está o Pico da Bandeira.

Foi batizado com este nome pelos integrantes do grupo por duas funções: primeiro porque marca a divisória dos estados e segundo porque é conhecida pelas trincheiras antigas, e ainda existentes da Revolução Constitucionalista de 1932.

A trilha total é curta: 4,017 km, no total (ida e volta). Realizamos em uma média de 2,00 km/h totalizando um tempo total de 01h59min de trilha. Foi um passeio maravilhoso onde cortamos a trilha pelos nossos próprios passos, pela vista do pé da serra e nosso próprio senso de direção. A média total das altitudes foi de 1339,94 metros em relação ao nível do mar, com máximas de 1.423,85 metros (Pico da Bandeira) e mínima de 1.301,72 metros, uma diferença de tão apenas 122,08 metros de altura. Subimos mais do que descemos: 2,23 km contra 1,53 km de descidas.

No GPS & Google Earth...

01. A trilha está disponibilizada em dois formatos no servidor de arquivos do 4shared, pasta “trilhas e rotas” (aqui): para os fanáticos no Google Earth (aqui) e segundo, para os possuidores do programa gratuito TrackMaker (aqui). Ambos estão disponíveis gratuitamente na internet (free source). Juntamente com a trilha estão os principais pontos (marcações ou waypoints) para colocar no seu GPS e curtir mais uma aventura em nossa região.

Não esqueça sempre de levar consigo nas caminhadas um saco de plástico e recolher os lixos jogados na natureza. Fazendo a sua parte a ajudando o meio ambiente, nossa beleza natural será motivo de apreciação por séculos. A natureza agradece!


A trilha...
02. Clique AQUI e explore esta trilha no servidor do EveryTrail, com fotos georeferenciadas, gráficos detalhados e possibilidade de realizar download do arquivo para GPS e Google Earth/Maps. Visualize abaixo a trilha em miniatura: clique no "x" do gráfico para fechar a janela de estatísticas; clique no ícone "play" para visualizar o caminho; clique no ícone do "quadro" para visualizar as fotos georeferenciadas e no último ícone para as configurações.


A Capa...
03. Faça o download da capa DVD automatizado do evento bem como de todas as fotos em resolução compacta, acessando meu disco virtual Skydrive, pasta "Capa DVD Criadas" e "Fotos", clicando aqui.
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Contrastes...

Contrastes que brilham e formam no infinito contornos na imensidão do vazio.
Cores fortes, cores vivas, que expressam o calor, o sentimento e a vida.
Delas eu retiro o meu alimento, minha paz, meu sortimento, meu sentimento.
São João da Boa Vista é bela por natureza, por sua essência, por sua nascença.
Céticos e desvairados aqueles que pensam do contrário.
Pois o imã que me prende,
a imensidão que se estende,
e a beleza que dela se depreende,
são dignos de louvor por toda a eternidade.

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Fotos, Poesia e Bossa Nova...

Aconteceu no último dia 20.11. no Villa Petisco (antigo "Bar do Gato"), a exposição de fotos e poesia "Fotos, Poesia e Bossa Nova", com textos de Ivo Apolonio Siqueira, organização de Adriana Gruli e apresentação e arranjo de Fabiana Matiello.

A moldura com 5 fotos e textos estará no estabelecimento até o próximo dia 06 de dezembro. Para quem não visitou, vale a pena dar uma passadinha por lá.

Aos amigos que presenciaram só queria agradecer, do fundo de meu coração. Foi um enorme prazer trabalhar com o Ivo, com a Dri Gruli e lógico com minha irmã: todos fizeram um trabalho magnífico e estão de parabéns! Agradeço também a Dri Simões Luvisaro pelas dicas na montagem da estrutura. Um "Salve!" a todos!

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Sonho...

Hoje eu literalmente sonhei acordado. Sonhei e me realizei quando olhei aquela linda nuvem que tinha, ao mesmo tempo, cachos dourados e alguns cabelos lisos. Imaginem à cena: nuvens com cabelos...Mas juro que era verdade, que era uma mistura tão bela, tão significante e tão marcante que era impossível ficar ali, parado naquela avenida por menos de 10 minutos sem ser ao menos hipnotizado pelos raios solares que radiavam tamanha beleza, tamanha magnitude. Pude perceber que aquilo não era somente uma simples nuvem, mas era sim a figuração de uma bomba atômica de nervos celestiais que cresciam naquela imensidão astral.

Era para mim mais do que uma surpresa, mais do que a apresentação da mãe natureza. Serviu de reflexão, pura e simples, dos acontecimentos que permeiam a minha vida... as nossas vidas. Estava na minha frente ocorrendo tantas mudanças, tantas percepções e tudo em tão pouco espaço de tempo, que percebi que realizamos grandes realizações no espaço físico em que vivemos sem que percebêssemos. Tive um ‘estalo’ e percebi que cada passo, cada movimento e cada respiração são fatores essenciais para as mudanças diretas e indiretas, tanto para nós quanto das pessoas que acompanham e permeiam nossa vida.

Mas de tantas, uma coisa é certa: os passos dados e as decisões tomadas nunca mais serão revertidos; o grande problema de nós, seres humanos é justamente esta busca eterna das provações diárias, das conquistas pessoais realizadas, dia após dia. Até parece que sentimos obrigados e atrelados a estas obrigações fúteis de provações, nos vendo a cada dia obrigados a “prestar contas” sobre o que sentimos para receber em troca a satisfação do triunfo e da tarefa efetivamente cumprida.

Aquela nuvem, gigantesca apareceu justamente para despertar em nossos corações as nossas verdadeiras necessidades. Serviu para demonstrar que somos únicos neste universo imenso; serviu para abrir nossos olhos para nossa verdadeira essência; para que podemos, diariamente e de forma gradativa dar a importância para fatores essenciais de nossa vida: o humanismo, o companheirismo, a palavra, a conversa, a confiança e a dependência do conhecimento pela cultura, pela pesquisa , adquirindo a sabedoria e cultivando-a como nunca nos foi realizado antes; pelo menos para mim, serviu para demonstrar justamente que o realmente precisamos é o que o outro também precisa; que não estamos aqui para vivermos sozinhos, nem ao menos trocar as experiências diárias com seres inimagináveis.

Naquele momento fechei meus olhos e voei, literalmente, para os seios daqueles cachos dourados e nuvens brancas permeadas de sonhos e imaginações. A cada batida de meu pequeno e singelo coração, despejava pelas minhas veias a esperança de que o pensamento humano seja outro, desprendido das comodidades e atrelado a um caminho distinto, inóspito, e humanitário. Desejei naquele momento, com os braços abertos e sentindo as nuvens tocarem cada centímetro de minha pele frágil, que a benção da sabedoria seja despejada no coração dos seres humanos, dando a eles outra visão da vida, sem preconceitos, medo ou impotência; despejei com toda força que permeava minha alma, todas minhas energias guardadas a fim da possibilidade da mudança dos pensamentos, da visão e dos sentidos para efetiva percepção da nossa bela natureza, tão linda, tão singular, tão completa, que sempre existiu e que nos sustenta, diariamente.

Desejei, por fim, com uma humanidade mais fiel, mais livre, mais interligada, interdependente, livre dos monopólios de pensamento e da escravidão dos bens materiais que nos levam ao acúmulo diário da ignorância. Desejei que cada um busque dentro de si a sua essência, o seu verdadeiro propósito, a sua evolução, com ajuda recíproca de todos, caminhando assim para a evolução dos pensamentos, da personalidade e da busca eterna da felicidade recíproca e do amor: bens naturais, solúveis e divisíveis que sempre estiveram presentes no âmago dos seres humanos desde o primórdio da criação. Essa é a essência da vida. Isso é viver.

As fotos...
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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Triathlon Pirassununga...

Neste último final de semana, entre os dias 21 e 22 aconteceu na Academia da Força Aérea de Pirassununga, o Triathlon anual da cidade, em ambas as categorias short (curto) e long (completo). O percurso foi definitivamente marcante pelas paisagens, misturadas pela natureza com as grandes construções militares dando um certo ar de “guerra” nos bastidores da competição.

O interessante da prova de Pirassununga é de sempre avistar por aquelas longas retas e planícies a magnitude do lugar. Além de testar eternamente a nossa paciência, percebemos nas olhadelas do ciclismo que o que realmente nos rodeava era a paz, a sombra e o vento que acariciava e regava nossos corações com mais força, mais impulsão e mais energia para superar os longos caminhos pela frente. Entendemos, por fim, que o encontro de si estava ali, bem em frente aos nossos olhos, parado, estagnado e estampado nas nossas faces de uma maneira única que tão somente os participantes sentiram.

O esporte que praticamos é uma cápsula tão fechada, tão pessoal e tão singular que pelo simples fato de estarmos concentrados acabamos por esquecer dos problemas corriqueiros, e nossos olhos acostumados com a monotonia, se vestem com uma película inconfundível que nos mostra um novo mundo, uma nova era e uma nova descoberta pessoal.

Certo momento, sentado na arquibancada junto com meu amigo e também competidor Raposo (Budum), onde estávamos terminando de assistir outros competidores a cruzar a linha de chegada, perguntamos um ao outro o porque que realizamos o triathlon, ou mesmo, uma justificativa para estas eventuais “loucuras” tachadas pelas outras pessoas de nosso convívio social. Acabamos descobrindo que a verdadeira resposta estão nas inúmeras maneiras de buscar, nesta modalidade, o que realmente somos, qual o nosso verdadeiro potencial, qual a efetiva provação, quais as realizações, satisfações, dores, amores, paixões, e mesmo o descarte das coisas desnecessárias de nossa vida.

Serve tal meio para nos afunilar, lapidar, para nos aproximar cada vez mais do sentimento tão inexplicável que é a fé; serve para depositar nas pessoas que estão ao nosso lado a energia que efetivamente precisam para simplesmente completar a prova; serve para demonstrar que não estamos sós nesta batalha e que todos os fatores externos que nos rodeiam servem para nos alimentar, diariamente, nesta sede interminável que é nadar, pedalar e correr.

É um sentimento tão prazeroso e ao mesmo tempo tão frustrante que sempre quando completamos a prova fica aquele gostinho de “quero mais”. É incrível o número de pessoas que demonstram no olhar e tentam justificar o porque de já ter terminado a competição. Mas posso deixar para você uma certeza, caro leitor: que para nós o fim não existe; que a linha de chegada é apenas um passo, um tijolo para o imenso muro de uma fortaleza forte, imperial, resistente e única, que cada um cria dentro de si para a superação de novas batalhas, novas vertentes, novos gostos, desafios e conquistas.

Nesta etapa dos dias 21 e 22 os sanjoanenes William Cesar Arantes Raposo, Naor Falda, Thiago Palermo e Udo Matiello estavam presentes. Cada um participou em sua respectiva categoria: Raposo e Matiello na categoria short distance (sábado, dia 21), composto de 900 metros de natação, 22 km de ciclismo e 6 km de corrida. Já os participantes Falda e Palermo participaram na categoria long distance (domingo, dia 22), composto de 1.800 metros de natação, 88 km de ciclismo e 21 km de corrida.

Com 184 participantes na categoria short distance, William Cesar Arantes Rapouso fechou a prova com 01h18min21seg na 7ª colocação na categoria 25 até 29 anos com os tempos parciais de 17min49seg de natação, 36min54seg de ciclismo e 23min38seg de corrida. Já o participante Udo Frederico Nali Matiello ficou em 9º lugar, também na mesma categoria com o tempo total de 01h19min50seg, nas seguintes parciais:15min48seg de natação, 37min29seg de ciclismo e 26min33seg de corrida. A primeira colocação ficou com o atleta Alexandre Takenaka com o tempo de 01h07min19seg.

Já na prova long distance foram inscritos 520 atletas. Thiago Palermo fechou em 63º dos 78 participantes na categoria de 25 a 29 anos com o tempo com 05h31min13seg nas seguintes parciais: 36min34seg de natação, 02h33min46seg de ciclismo e 02h20min53seg de corrida. O primeiro colocado na categoria foi o atleta Ciro Violin com o tempo de 04h08min51seg.

Também no long distance mas na categoria de 40 a 44 anos, Naor Falda fechou em 67º dos 76 participantes com o tempo de 06h01min32seg nas seguintes parciais: 42min56seg de natação, 03h02min42seg de ciclismo e 02h15min54seg de corrida. Já nesta categoria o primeiro colocado foi o atleta Leonardo Campos Moreira com o tempo de 04h21min05seg.

No geral o melhor tempo masculino no short distance ficou com o atleta Ciro Violin com o tempo de 04h08min51seg e feminino com a atleta Karen Oliveira Krichanã da Silva com o tempo de 01h14min59seg. Já no long distance o melhor atleta masculino foi Ezequiel Morales com o tempo de 03h52min55seg seguido de Thiago Vinhal e Raphael Menezes dos Santos. Já no feminino Vanessa Gianinni fechou o melhor tempo com 04h18min45seg seguida de Ariane Gomes Monticeli da Silveira e Maria Soledad Omar.

O próximo encontro dos atletas sanjoanenses será na 6ª e última etapa do 19º Troféu Brasil de Triathlon que ocorrerá na cidade de Santos na praia do Gonzaga no dia 06 de dezembro, com presença garantida.

As fotos...
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Em breve o vídeo completo da trilha. Aguarde.


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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A 5ª Etapa do 19º Troféu Brasil...

Confesso para vocês que, para mim que este esporte não se trata de apenas de mais uma prova, mais uma competição, mais uma conquista. O Triathlon, como bem disse o grande amigo e parceiro William (o Budum), é um esporte para poucos, para uma casta do ramo esportivo que precisa ter, como de fato tem, uma vontade imensa de auto-superação. E esta foi a palavra que mais definiu esta primeira competição: se auto regular, se auto regrar, auto disciplinar, auto comandar para completar a tarefa.

O esporte para nós é visto como qualidade de vida e como fonte de preparação psicológica para os trancos do nosso dia-a-dia. Serve para recarregarmos a nossa fonte de energia diariamente, de forma saudável e sem ligações com o nosso mundo de negócios. Praticamos para nos aliviar das tensões, das preocupações mundanas. Costumo dizer que, quando realizamos o esporte de uma maneira saudável e equilibrada, entramos numa outra esfera psicológica que nos leva a mundos até então desconhecidos e mágicos.

O barato destas descobertas é a procura que existe no verdadeiro potencial que você guarda em seu coração, em seu corpo. Não existe pessoa que conheça a si, tão profundamente, ao ponto de estagnar na margem da vida e ficar olhando ela passar da maneira mais simples... mais calma... Por mais ‘parados’ que estamos, sempre trabalhamos com a nossa mente, com nossa alma. E é ela que nos impulsiona, dia-pós-dia, seja nos planejamentos, seja nos traçados ou nas conquistas de nossos sonhos.

O clima da prova foi maravilhoso, difícil de descrever para você, caro leitor. Existe uma miscigenação tão variada, de uma gama tão grande que somente vendo com seus próprios olhos para acreditar. O triathlon engloba três modalidades e, por si, encanta a vários e vários esportistas. Mas, como tudo na vida, existe um ponto em comum: o prazer, a amizade, a união e a vontade de completar a prova, seja em termos competitivos, seja em termos pessoais.

Não existe gosto, sabor, cheiro e tato melhor que o da descoberta diária. A mesmice e a estagnação nos levam ao contrário de nosso propósito, ou seja, se auto-descobrir. Somos fadados a isso desde nosso nascimento e esta é nossa obrigação: evolução. Não estou obrigando a você que comece a praticar vários esportes ao mesmo tempo, nem, ao menos a fazer o que não gosta. O objetivo disso tudo é demonstrar que sempre somos capazes de mais, de mostrar que cada um de nós é dotado de uma especialidade que carrega dentro de sí, uma força enorme que nos impulsiona ao nosso descobrimento, de forma contínua. Basta, para tanto, que você respeite o seu próprio tempo e descubra por sí só, o seu próprio caminho em conjunto com suas crenças e suas vontades momentâneas. Por isso é gostoso viver. Essa é a maravilha da vida. Esse é o propósito de tudo: a competição unicamente com você, e mais ninguém.

Naquela manhã de domingo, ao contrário do sábado, o dia estava muito agitado: tempo escuro com nuvens, muito vendo, marola e correnteza no mar prejudicaram, e muito, a natação. Fomos recompensados, porém na bicicleta e na corrida com um clima agradável, sem aquele sol escaldante da praia.

Para quem não conhece, a competição do Triathlon é dividida por IDADE e por CATEGORIAS. A Categoria ELITE AMADOR é composta de 1.500 metros de natação; 40 km de pedal e 10 km de corrida. Já a categoria AMADOR é composta de 750 metros de natação; 20 km de pedal e 5 km de corrida. Somente o NAOR participou da categoria ELITE AMADOR - 40 a 44 anos: 25 inscritos no total. Já eu, Raposo e Du participamos da categoria AMADOR - 25 a 29 anos: 35 inscrições no total.

Ganha, logicamente, quem fizer o MENOR tempo, em qualquer categoria. Independentemente dos tempos parciais (natação, pedal e corrida). Um pode ser "compensado" com o outro. Os resultados abaixo estão "englobados" com o período de transição (água - bike e bike - corrida).

Antes de tudo gostaria de agradecer a imensa força do pessoal do Adventure Beer (Joãozinho que ligou e se prontificou com as notícias), com toda a energia positiva de todos os amigos, com o Rogerinho que passou as dicas e emprestou (mas não usamos) o suporte de bike, e particularmente ao Julio na parte da natação. Ao Budum o agradecimento especial pela abertura ao esporte, pela paciência e pelas ajudas de transição, além do intenso incentivo para a prática do esporte. Meu muito obrigado, sem palavras! Não deixo de agradecer também ao Anão e amigos que realizaram as gravações e tiraram as fotos do evento. Obrigado pela força!

Vamos aos resultados!
CATEGORIA ELITE AMADOR
02 desistências = 23 inscritos completaram a prova somente (25 - 2 = 23)
Naor Falda
- Classificação por categoria: 22
- Classificação Geral: 164
- Tempo Total: 2:56:02.460
Parciais: Natação
- Tempo natação: 00:44:33.481
- Classificação categoria natação: 23
- Classificação geral na natação: 177
- Média natação: 2,97 minutos por 100 metros
Parciais: Pedal
- Tempo pedal: 00:01:16:15.020
- Classificação categoria pedal: 20
- Classificação geral no pedal: 141
- Média pedal: 31,48 km por hora
Parciais: Corrida
- Tempo corrida: 00:55:14.460
- Classificação categoria corrida: 19
- Classificação geral na corrida: 159
- Média corrida: 5,52 minutos por 1 km.

CATEGORIA AMADOR
01 desistências = 34 inscritos completaram a prova somente (35 - 1 = 34)
William Cesar Arantes Raposo
- Classificação por categoria: 15
- Classificação Geral: 102
- Tempo Total: 01:14:00.904
Parciais: Natação
- Tempo natação: 00:17:14.554
- Classificação categoria natação: 32
- Classificação geral na natação: 245
- Média natação: 2,30 minutos por 100 metros
Parciais: Pedal
- Tempo pedal: 00:35:17.347
- Classificação categoria pedal: 16
- Classificação geral no pedal: 78
- Média pedal: 34,01 km por hora
Parciais: Corrida
- Tempo corrida: 00:21:29.904
- Classificação categoria corrida: 13
- Classificação geral na corrida: 70
- Média corrida: 4,30 minutos por 1 km.

Udo Frederico Nali Matiello
- Classificação por categoria: 18
- Classificação Geral: 127
- Tempo Total: 01:15:59.209
Parciais: Natação
- Tempo natação: 00:15:52.786
- Classificação categoria natação: 27
- Classificação geral na natação: 198
- Média natação: 2,12 minutos por 100 metros
Parciais: Pedal
- Tempo pedal: 00:35:06.509
- Classificação categoria pedal: 15
- Classificação geral no pedal: 75
- Média natação: 34,19 km por hora
Parciais: Corrida
- Tempo corrida: 00:25:01.209
- Classificação categoria corrida: 26
- Classificação geral na corrida: 186
- Média corrida: 5,00 minutos por 1 km.

Eduardo Pinheiro Correia
- Classificação por categoria: 33
- Classificação Geral: 282
- Tempo Total: 01:32:30.154
Parciais: Natação
- Tempo natação: 00:19:22.818
- Classificação categoria natação: 33
- Classificação geral na natação: 282
- Média natação: 2,58 minutos por 100 metros
Parciais: Pedal
- Tempo pedal: 00:00:42:42.641
- Classificação categoria pedal: 33
- Classificação geral no pedal: 252
- Média natação: 28,10 km por hora
Parciais: Corrida
- Tempo corrida: 00:30:26.154
- Classificação categoria corrida: 34
- Classificação geral na corrida: 286
- Média corrida: 6,09 minutos por 1 km.


As fotos...
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Em breve o vídeo completo da trilha. Aguarde.

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Vídeo "Caminhando pelos trilhos"...

Como prometido, abaixo o curta-metragem da “Caminhada da Linha Férrea” que aconteceu no feriado do dia 02 de novembro de 2009, entre as cidades de Águas da Prata até a Cascata (divisa dos Estados de São Paulo com Minas Gerais). No total foram gravados 38 minutos de vídeo onde mostramos detalhadamente o caminho percorrido, as cenas e os pontos turísticos que presenciamos. Valeu e vale a pena assistir! Quer uma dica? Dê um ‘play’ e, logo em seguida um ‘pause’ e aguarde carregar o vídeo por completo, para assisti-lo sem interrupções. Para tela cheia, clique nas 'setinhas', localizado no lado da 'barra de volumes' do player. O post com as fotos tambem foi atualizado com a inserção deste vídeo. Outros vídeos podem serem vistos visitando o servidor 'vimeo', cujo endereço e link encontra-se do lado direito deste blog. Tenha um bom divertimento!


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Batizado...

Naquela tarde de sábado do dia 14 de novembro a família partiu para Campinas, no batizado de Felipe - (que Deus o ilumine em seus caminhos!!!) e, depois, passearam no Shopping Iguatemi, onde Victão posou para algumas fotos na estrutura de Natal.

As fotos...
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Caminhando pelos trilhos...

No feriado do dia 02 de novembro de 2009, Marcelo, eu e Geisa realizamos uma caminhada digna de ser chamada de ‘diferente’. Todo mundo acredita que o conceito de caminhada é apenas o usual: de caminhar sobre trilhas, sobre o asfalto, sobre avenidas específicas de nossa cidade ou ainda nas esteiras de academias que nos levam sempre para o mesmo lugar.

É fato que as cidades interioranas e centrais de nosso país foram cravadas pela história das ferrovias, que levavam as mercadorias e extraídos das cidades para portos, rumo à exportação. Hoje elas estão esquecidas no tempo e dificilmente são utilizadas como meio efetivo de transporte de passageiros. Lembro como se fosse ontem quando meu querido pai e mãe me levaram naquela estação de Águas da Prata, onde ainda existia um trenzinho bem pequeno, mas charmoso, que partia da “cidade das águas”, cruzava a serra da Mantiqueira beirando a pista, rumo a Poços de Caldas já no Estado de Minas Gerais.

Bons tempos.... ah... se foram! E hoje ela ainda continua lá, de pé, firme, porém esquecida: traços do envelhecimento dos tijolos, das pichações, do vandalismo, da displicência tornaram a estação de Águas da Prata e da Cascata como pontos turísticos sim, mas que poderiam servir como braços para o turismo da região que tanto é apreciada pelos aventureiros das cidades vizinhas.

E foi este o caminho escolhido por nós naquela segunda feira: saímos de Águas da Prata onde deixamos nosso carro estacionado e começamos a subir, as 06 horas da matina, a trilha do trem para a estação da Cascata. Para se der uma idéia de quantos dormentes nós pulamos, andamos e encravamos os pés, a estrada normal asfaltada que liga a cidade da Prata até a Cascata possui 13 quilômetros sendo 6 deles até a ponte pós-pedágio com subidas leves, descidas e retas e mais 7 só de subida até a divisa do Estado de São Paulo a Minas Gerais. Já pelo caminho do trem os 13 se tornam 25. Quase o dobro. E tudo por conta dos contornos, das idas e vindas de cada detalhe de cada montanha percorrida. Não existe percurso reto e íngreme. Tudo é suave: as curvas, as retas e as subidas. Mas para tudo existe um prêmio...

A vista para quem vai pela estrada é maravilhosa. Diga-se de passagem: estupenda. Do lado direito, em todos os momentos, é possível ver a cadeia montanhosa, o recorte que a linha do trem faz paralelo a rodovia e os picos mais altos conhecido como Pico da Bandeira e a Serra de Campos (estradinha que liga o bairro da Fonte Platina até a cidade da Cascata, via terra, para os amantes de moutain bike).

Mas pela linha do trem a vista que se têm é totalmente diferente, distinta pelos olhos humanos. Digo isso porque mesmo apreciando a beleza pela estrada, a vista é única, perceptível somente para aqueles que caminham: é possível ver os detalhes de cada vegetação pelas alturas, escutar o maravilhoso barulho das cachoeiras (que são muitas), visitar um antigo túnel, passear por corredores de arbustos, por pontes, sombra e muito sol. As barragens de cimento e as cachoeiras que se cruzam fazem de nós participantes totalmente ativos com a natureza. É uma mistura de civilização, de antiguidade, de charme, natureza e paz.

São palavras que deixo aqui para você, caro leitor, que permite ter somente uma idéia, bem rasa, fina e superficial do que nós passamos e sentimos naquele imenso caminho. Deixo para você o gostinho de “quero mais” que ficou encravada em nossa alma pela eternidade, transfigurada pelas fotos que tiramos. Por elas você verá os caminhos, os sofrimentos e as recompensas que tivemos. Por elas você verá que tudo o que fazemos, por mais simples que seja, é digno de valer sempre a pena. É pelas fotos que deixamos gravados um pouquinho de nosso sentimento, um pouquinho de nossa emoção. E queremos que você sinta isso, inevitavelmente, em sua vida! E queremos isso agora! O momento é o hoje!

E mesmo sabendo daquelas esquecidas estações abandonadas, nós, caminhantes pacientes, sentimos que elas sempre existirão por um motivo: para trazer passageiros anônimos, nômades e naturalistas, que preservam e valorizam o verdadeiro presente da natureza, dignos do conhecimento e da apreciação mais simples, da beleza natural que Deus nos deu.

As fotos e curta metragem...
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terça-feira, 2 de junho de 2009

Quando...

2009.06.02
Quando?
Até quando nos é necessário perceber quais os verdadeiros caminhos tomados para que façamos a diferença?
Quando é que buscamos cada vez mais a procura de algo suplementar, sublime, justamente porque nos intitulamos que não estamos satisfeitos com o pouco que temos?
Quando?
Até quando temos que parar para perceber que somos especiais pela nossa natureza?
Até quando somos fadados as afirmativas que os outros nos digam, sem sabermos quem verdadeiramente somos?
Quando será necessário realizamos a cada dia algo de verdadeiramente importante para nós para que possamos, em tempos futuros, ver as plantas crescerem?
Quando é a hora do momento certo? Quando percebemos o insight para o grande significado de nossa existência?
Quando é que você possuiu grandes personalidades, grandes pessoas e grande número de amizades mas somente uma foi o suficiente para olhar para você e dizer o quão extraordinário és?
Quando foi a última vez que choramos? Que imploramos?
Quando sentimos e abrimos nossos corações para algo verdadeiramente bom e nos fez sentirmos totalmente comovidos, totalmente entregues à força chamada amor?
Quando foi o amor bateu em sua porta?
Quando foi o seu primeiro beijo, seu primeiro emprego, seu primeiro sorriso, tombo, grito, medo, apuro, distância, frustração, auto-conhecimento e auto piedade?
Quando foi a última vez que você olhou no espelho e realmente se viu?
Quando foi a última vez que você disse um verdadeiro obrigado a um grande amigo?
Quando foi a última vez que você rezou para sua família e agradeceu pelos momentos vividos até então?
E sua risada? Diga-me em voz alta quando você gargalhou de encher os olhos de lágrimas, de doer a barriga, se sentir a sua nuca contrair-se de uma forma inesquecível?
Quando te perguntaram o porquê de estar aqui hoje?
Quando perguntaram e te ricochetearam com o seu propósito?
Suspire em vozes serenas em meu ouvido, o quando foi que você se sentiu verdadeiramente vivo? O quando você escutou a sua respiração, sentiu o poder do sol, a grandiosidade energética da lua e da valorização da palavra sorte em sua vida?
Quando foi? Onde foi? Porque foi?
Quando você cometeu o último ato de loucura jamais justificável para alguém totalmente normal?
Quando foi?

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sábado, 9 de maio de 2009

O que vale...

2009.05.09
Descobri que o que vale, na verdade, não é o saber das oportunidades que sempre batem em nossas portas. É calamitoso e às vezes, exacerbado, a continuidade de idéias das pessoas que insistem em viver de uma maneira distinta dos padrões adotados por décadas e imposto pela própria sociedade. Todos nós, em algum momento, fomos pré-destinados a seguir padrões de vivência, seguimentos e até teorias que, mesmo sabendo de sua insignificância, foram definitivamente obrigados a usá-las e desfrutá-las.

Todos nós definitivamente sentimos seguros e agarrados no seio de uma verdade “pré-montada”, “pré-determinada”, “pré-julgada” e “pré-estabelecida”, justamente por saber que se experimentarmos o novo, toda esta segurança, esta vaidade de ser e ter poderá ser definitivamente perdida. E acredite! Atualmente isto está sendo muito mais valorizado como “padrão de vida” do que as tentativas de busca do novo, do desconhecido e das novidades implantadas para as nossas virgens e imaturas personalidades.

Diante de tantas alternativas, de tantas buscas, de tantas reflexões, de tantos textos lidos em jornais famosos, de opiniões de amigos, familiares e próprios psicólogos que tentam pela ciência justificar cada passo dado em nossas vidas como sido “certos” e “errados”, não me restou outra alternativa senão ao afunilamento a uma única pergunta: “O que de fato estamos realizando para o crescimento efetivo de nossas vidas?” ou ainda visto de uma maneira mais profunda, mais detalhada, mais específica da origem de nossas vidas pode-se mudar o estirpe dos traços caminhados por cada um como uma suposta justificativa, por uma melhor, mais obscura, mais profunda, mais célere e mais delicada pergunta: “Diante dos seus passos já caminhados, qual o seu objetivo neste plano terrestre? Para que você veio a este mundo? Porque, diante de milhões de outros mesmos “sortudos”, você foi o escolhido? Qual a sua responsabilidade diante da sua própria vida e pela vida dos outros que estão ao seu redor?”

E estas perguntas, estas malditas perguntas que martelam a minha mente a anos é o que me impulsiona a viver; é o que justifica para mim a minha existência. Fazendo assim você acaba invertendo todo o seu sentido, todo o seu caminhar, para uma justificativa finalmente justa, cabal e única! Todos nós sabemos efetivamente o que iremos “levar” desta vida, e estamos cansados de saber os valores e as importâncias pessoais do crescimento próprio e das experiências vividas, que somente você passou e sabe o valor disto para o seu crescimento pessoal. São valores inatingíveis, inexplicáveis, imensuráveis, imponentes e de grande valia.

Creio que a busca para o conhecimento, primeiramente inter-pessoal, é a chave primária dos seus efetivos negócios. E o conhecimento hoje está ao nosso redor de formas bem fáceis, bem acessíveis e bem expostas. Com o tal “mundo globalizado” ficou muito fácil você ter acesso a todo e qualquer tipo de informação que de fato interesse à você. O que importa é como usar estas ferramentas para a engorda de seu crescimento, para a busca eterna do maravilhoso mundo do saber, da meticulosidade e persistência luta pela paciência e pela perseverança, que juntos formam o seu caráter que julga a sua personalidade pelo seu modo de ser consigo e com os outros.

De fato, é necessária ainda uma dose enorme da paciência, que a meu ver somente é criada com a persistência humana, para a busca do conhecimento pessoal. O interessante dos conhecimentos impostos e de fato, necessários para a concretização de uma vida acadêmica, familiar e social, é que nos trazem sempre a sensação de que estas regras são impostas justamente para serem quebradas! E somente assim crescemos! E somente assim vivemos, aprendemos e nos sentimos satisfeitos! O gostoso é viver na responsabilidade e consciência de quebrar regras e ser diferente perante ela!

Mas o que vejo hoje é uma sociedade meticulosamente mesquinha ao ponto de desistir de seu único propósito que é tentar o diferente pela única justificativa de sentirem em seus corações o medo, a incerteza e a dúvida; de desagregar, de desapegar fielmente as vontades dos outros para a vontade própria única e de mais ninguém! Somente assim descobrirá que o verdadeiro sentido, que o seu verdadeiro objetivo e propósito aqui é de crescer espiritualmente, de saber aperfeiçoar o dom da bondade e da caridade, de saber o gosto da compaixão e carregar para si estes ensinamentos, de forma a não tentar nunca mudar o outro, mas de pelo menos demonstrar uma alternativa mais prática e mais límpida para as pessoas ainda não evoluídas.

Eu nunca deixei de acreditar no ser humano. Pelo contrário: penso que ele é um ser fantástico, totalmente extraordinário e de criação única! Simplesmente uno! Acho tão fantástico que no meio hostil em que vivemos e totalmente limitado, este mesmo ser consegue realizar atos totalmente fora do comum! Não temos capacidade alguma, nem ao menos o direito de mudar as atitudes das pessoas, sua natureza per si. Cada um caminha em momentos distintos, em etapas totalmente diferenciadas e em evoluções totalmente distantes de cada um de nós. Respeito é uma das ferramentas. Paciência, ciência e diálogo são outras.

Sabemos que o nosso propósito único é a evolução. Evolução e nada mais: do conhecimento, da personalidade do caráter, de nossos corações e de nossos ensinamentos mútuos de humildade e cooperativismo. Evolução de nossos defeitos que já sabemos quais são, e como são diretamente afetados em nossa vida diária. É um caminhar árduo do aperfeiçoamento de nossas “supostas” virtudes, que tanto intitulamos necessárias do modo que está para nossa vida. Evolução do ouvir mais e falar menos. Evolução de estar com alguém e sentir que assim está pelo fato da complementação de alguma omissão totalmente necessária para nossos corações.

Evolução na fé, na sabedoria e na saúde própria, carcaça para a manutenção de nossa alma. Evolução dos ditames sociais e para-sociais, contrapondo as regras e os padrões pelas vontades próprias, pelo gosto do conhecimento e pelo maravilhoso sentido de saber que gostou de errar e de aprender. Evolução própria dos sentidos humanos na solidão, na paz interior e no conhecimento próprio. Evolução no egocentrismo próprio inicial, do amar-se a si próprio, para a dissipação deste conhecimento para os próximos de forma saudável e não forçada.

Deixei de pensar, e no momento, estou em fase ociosa de percepção, observação e dissipação pelo olhar, pelos sentidos próprios primários do ser humano, na esperança que as pessoas que estão ao meu lado tenham o mesmo objetivo, o mesmo propósito e mesma vontade: para um caminhar de vida totalmente proveitosa, saudável e de experiências até então não vividas.

As fotos...
As fotos foram tiradas no "Pico do Gavião" entre os dias 01.05.2009 e 03.05.2009 em um camping realizado no campeonato Sul Mineiro de glaider da região e poderão ser vistas nos slides abaixo ou clicando em uma das fotos acima.


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