sexta-feira, 30 de abril de 2010

Corrida Delta...

Existem inúmeros caminhos que podemos direcionar a nossa vida, seja para o casual ou para a qualidade de vida, fatores preponderantes que equilibram a razão, personalidade e que impulsionam e recarregam as energias para vivermos cada dia mais com saúde e paz.

Particularmente, possuo amigos e amigas que buscam essa preciosa qualidade de diferentes maneiras: pedalam, nadam, correm, caminham, fazem trilhas em meio da natureza, rapelam, acampam, voam, passeiam com os animais de estimação, escalam, jogam tênis, fazem academia de ginástica... Enfim, cada um ligado pelo propósito de objetivos intrínsecos e comuns, direcionados ao bem estar da saúde.

São tantos os benefícios do esporte que é comum escutarmos histórias de nossos amigos de superação de vícios, de batalhas vencidas, que buscaram através deste meio a solução de problemas físicos e psicológicos. E todos, definitivamente todos eles, tiveram sucesso! Entendo que a receita da vitória é uma combinação de fatores fundamentais: perseverança, vontade, garra e paciência. Muita paciência...

É nesta batalha eterna da busca de prazeres indescritíveis que surgem a figura dos amigos. Servem eles justamente para criar uma conexão de compartilhamento e de construção de valores e ideais que alimentam a nossa alma para superar nossa dificuldades e alcançar nossos objetivos. Precisamos de provações, sejam diretas pessoais, sejam indiretas compartilhadas. A união destas é que tornam a receita da vida completa.

Viver por viver é por demais simples! As experiências se tornam inoculas, vãs quando desperdiçados nosso tempo com bobagens. Compartilhar por mero compartilhamento é justamente tirar do voador os ventos, do corredor os tênis, do tenista a raquete, do nadador a água, do ciclista a bicicleta e do ser humano a razão.

Nosso grupo não pode ser taxado de “mais um grupo”. A idéia e a visão que algumas pessoas têm é, as vezes, distorcida. Nossa superação é outra e a conexão está justamente no compartilhamento para o crescimento pessoal através da qualidade de vida que o esporte traz para conosco. É uma idéia tão simples e tão humilde que traz benefícios eternos para a construção de nosso ser de nossa personalidade.

Não corremos por correr... não pedalamos por pedalar. Praticamos uma terapia que vai muito além do esporte e dos ideais simples do ser humano. Dependemos unicamente de uma energia singular que nos rouba à atenção nos palcos da alegria e da consagração. Descartamos diretamente e da forma mais simples possível qualquer tipo de pensamento antagônico e somos guiados pelos nossos corações, nossas intuições. Cada um segue seu caminho independentemente. Cada qual respeitando o seu espaço-tempo. Cada qual com seu momento. Cada qual com sua conexão e meditação própria, mas unidos sempre pelo esporte que geram momentos totalmente inesquecíveis, puros e brilhantes.

Nesta Série Delta (www.seriedelta.com.br), etapa Campinas/Taquaral 10 km realizada no dia 11 de abril, percebemos que o que mais precisamos na vida não é correr pelos tempos, mas buscar através dele ideais de vida, de propósitos humildes e simples de serem concretizados. Suamos para agarrar na linha de chegada vitórias pessoais e crescimentos não vivenciados. Fomos iluminados... consagrados!

Foi mais ou menos assim que diminuímos nosso “tempo”, mas crescemos, com classe, na vida!

Os resultados...
Reginaldo Pirola (n.º 1.149)
- Tempo Total: 00:47:27
- Velocidade Média: 12,60 km/h
- Pace Médio: 00:04:44 min/km
- Classificação na Categoria:
- Classificação Total: 73º

Udo Frederico Nali Matiello (n.º 1.150)
- Tempo Total: 00:48:09
- Velocidade Média: 12,40 km/h
- Pace Médio: 00:04:48 min/km
- Classificação na Categoria: 14º
- Classificação Total: 89º

Célio Aparecido Trombetta (n.º 1.146)
- Tempo Total: 00:54:14
- Velocidade Média: 11,00 km/h
- Pace Médio: 00:05:25 min/km
- Classificação na Categoria: 43º
- Classificação Total: 232º

Marcos Cesar Boratto (n.º 1.148)
- Tempo Total: 00:54:15
- Velocidade Média: 12,40 km/h
- Pace Médio: 00:04:48 min/km
- Classificação na Categoria: 32º
- Classificação Total: 233º

João Batista Carvalho (n.º 1.147)
- Tempo Total: 01:01:59
- Velocidade Média: 09,68 km/h
- Pace Médio: 00:06:11 min/km
- Classificação na Categoria:
- Classificação Total: 343º

Veja também as fotos do evento pelo álbum da O2! Clique

As fotos
...
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domingo, 25 de abril de 2010

Pico do Gavião, via Mamonal...

Se existe um circuito que satisfaz o ciclista de uma forma completa é a chegada ao cume do Pico do Gavião, situado no município de Andradas, Minas Gerais. Para quem conhece o “pequeno-grande” trajeto sabe que este não é nada fácil, mesmo nas três alternativas básicas de subida pelo Estado de São Paulo: Águas da Prata pelo tão conhecido Caminho da Fé e São João da Boa Vista com duas alternativas, sendo uma pela Fazenda Cachoeira e outra pela Fazenda Mamonal, ambas com acesso pela estrada vicinal de Santo Antonio do Jardim.

Arredondando, são aproximadamente (dependendo do ponto inicial da cidade de São João, tomando-se pode base) 25 quilômetros de percurso. Para se ter uma idéia, a cidade de São João está situada a 760/780 metros de altura em relação ao nível do mar. Já o Pico está a 1.640 metros, ou seja, uma subida super mega razoável de mais de 800 metros (dobro da base), divididas em três partes que, confesso, não são nada fáceis.

Soma-se ainda a estas subidas, trechos de muita técnica, com cascalhos, pedras soltas e troncos que acaba exigindo muita atenção, esforço e perseverança do esportista. Por isso um treinamento de volume prévio, acompanhado de hidratação com água, isotônicos, e alimentos leves como frutas, barras de cereais e bolachas salgadas nunca são demais para superar este desafio.

De qualquer forma o único e tão sagrado presente para nós, praticantes deste maravilhoso esporte, é a estupenda vista pelo cume da região serrana da Mantiqueira. Esta parte da serra possui algumas peculiaridades e merece grande atenção para os que gostam de meditar, se concentrar e buscar a tão familiarizada paz, já tão esquecida em nosso cotidiano, paz esta que é atingida através da busca do equilíbrio entre o ser humano e nossa mãe natureza.

Por isso, se for visitar o Pico do Gavião deixo aqui um conselho: vá com tempo de sobra para APROVEITAR, DESCANSAR, SE ENCONTRAR E GABAR-SE do que a nossa região tem de melhor!

O Clube do Pico do Gavião (site) possui infra-estrutura com sanitários masculino, feminino e deficientes físicos, área de camping, lanchonete, loja para os praticantes de vôo, churrasqueira e acesso a internet via wireless de forma gratuita. Para a subida e visita, é necessário pagar uma taxa de administração e manutenção do clube, portanto, informe-se previamente pelo site!

Naquele feriadão do dia 21 de abril de 2010, o grupo aventureiro Adventure Beer planejou mais uma subida com alguns estreantes no trajeto São João da Boa Vita – Pico do Gavião, via Fazenda Manonal: Juninho Donni, João e Thales. Nosso grande amigo Reginaldo já conhecia o Pico, mas nunca tinha subido o mesmo de bike e confessou que, apesar da subida nada fácil foi muito gratificante ter conquistado a tarefa! Rogério Gomes, Marcos Borato, Jorge Dornellas, Udo Matiello e Sorriso, velhos de guerra, ajudaram e acompanharam nossos amigos dando um suporte (tão somente psicológico) naquelas subidas que nunca terminaram...

Enfim, posso dizer a você que foi sim um maravilhoso passeio, cheio de conquistas, energia, emoções e superações. Todas as feituras dos nossos guerreiros foram registrados para a eternidade pelos “clicks” do nosso amigo Marquinhos Borato (o meu muito obrigado pelas maravilhosas imagens!) que você poderá conferir aqui, neste blog.

Um grande abraço aos ciclistas! Todos vocês! Foram vencedores, cada um de sua maneira, mas dignos de respeito e valia! Desejo a vocês muitas outras conquistas e, para aqueles que não foram, deixo um convite para participarem e visitarem este lindo ponto turístico regional. Vale a pena!

Em tempo: Celsão! Você estava lá!

As fotos...
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Circuito Longevidade Bradesco (Etapa Campinas/SP)...

Domingo, dia 25 de abril de 2010. Fechando mais um mês a equipe Adventure Beer (Danilo, Udo, Rogerio Gomes e Richard) foram para Campinas, Estado de São Paulo, participar da corrida da Longevidade de 6 km pela volta no parque Municipal do Taquaral. Para abranger todas as faixas etárias e todos os gostos, a prova teve como opção alternativa, uma caminhada light de 3km.

Fatores importantes e decisivos desta etapa foram o calor intenso e abafado na cidade, que judiou um pouco na concretização de mais uma tarefa, tarefa esta que foi compensada pela bela organização, pelos postos de abastecimento, pela vontade e garra de cada um de nós.

A prova pode ser acessada através do site com todos os detalhes das outras etapas, resultados e fotos oficiais.

Deixo aqui o meu singelo agradecimento ao grande amigo Danilo que ajudou, por demais, na participação da prova; ao Rogerinho pelo transporte, aquecimento, alongamento e dicas (nosso professor!) e a toda energia das pessoas que estavam neste maravilhoso dia de prova!

Os resultados:
• Udo Frederico Nali Matiello
- Tempo Oficial: 00:29:14
- Passada por km: 04min52seg por km
- Colocação por faixa etaria (25 a 29): 28º (de um total de 94 por faixa etária)
- Colocação geral: 187º (de um total de 561 participantes)

• Danilo Carvalho Adair
- Tempo Oficial: 00:33:02
- Passada por km: 05min30seg por km
- Colocação por faixa etaria (25 a 29): 48º (de um total de 94 por faixa etária)
- Colocação geral: 321º (de um total de 561 participantes)

• Rogério José Gomes Alves
- Tempo Oficial: 00:35:06
- Passada por km: 05min51seg por km
- Colocação por faixa etaria (25 a 29): 67º (de um total de 92 por faixa etária)
- Colocação geral: 405º (de um total de 561 participantes)

A única foto...
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terça-feira, 6 de abril de 2010

Corrida Adidas – 1ª Etapa Outono...

Naquele 21 de março, dia de um maravilhoso céu azul, nas ruas que precederam à chegada ao Estádio do Pacaembu em São Paulo para corrermos os 10 km da prova, eu e meu querido amigo Frederico Oscar não importávamos no que estava por vir. Não estávamos preocupados com as surpresas do caminho e nem tão-pouco, com o tempo de chegada, com a premiação ou os supostos troféus. Estávamos lá, caminhando ao seu encontro, aguardando pacientemente a premiação de uma maneira distinta de muitos outros competidores.

Nosso prêmio, caro leitor, estava totalmente focado na concretização, na realização de superação, no prazer de simplesmente tocarmos nossos pés naquele asfalto e sentirmos o vento em nossos rostos e seguir o fluxo daquela imensa multidão, fluindo sempre para frente, em um mesmo sentido, para um único fim.

A Corrida Adidas sempre traz esta expectativa e esta energia boa de se sentir, tanto nos bastidores quanto na prova em si. Nesta primeira etapa “Outono” confesso que tais sentimentos não foram, em nada, diferentes. Os viciados em corrida estavam presentes e aquele tempinho meio nublado meio ensolarado ajudou, em muito, naquele percurso estafante. No meu ponto de vista, apesar do caminho ser cotado de fácil por alguns, entendo que aquelas subidas repentinas e outros eternos aclives no Minhocão são dignos de sofrimento e sufoco para pernas que ainda não estão tão acostumadas por esta modalidade.

Fiquei feliz, por demais, de ver o Casaro (pequeno grande Fred!) completar aquela prova, sofrida, moída e eterna. É engraçado tentar descrever o que outra pessoa sente quando concretiza um objetivo que imaginou, em algum momento, que não seria capaz de realizar. E quando o cansaço definitivamente aperta, quando nossas pernas se tornam pesadas, quando o movimento das passadas começam a “chapar” o asfalto, quando percebemos que estamos sendo nocauteados pelo cansaço é que surgem forças escondidas em nossas entranhas, como se explodissem de nosso coração, de nossas veias. Naquele momento de sofrimento é que somos iluminados e recebemos uma mensagem de nosso consciente que somos sim grandes lutadores.

Preciso deixar somente uma mensagem aos céticos: nós simplesmente ACREDITAMOS que somos capazes, baseados em uma crença chamada que nos nutre a cada passo, a cada gota de suor e a cada movimento dado. Esses dois simples fatores, misturados, são os principais ingredientes para realizar qualquer feito. No ato de correr deixamos a descrença literalmente em nossos pés, chutamos nossas indiferenças e voamos sempre para frente, sempre vencedores!

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Um mirante mineiro...

Foram pelos caminhos da estrada que liga as cidades de Andradas a Poços de Caldas, bem no sulzinho do Estado de nossa querida Minas Gerais que, subindo aquela maravilhosa Serra Azul, avistamos, Alini e eu, pelo maravilhoso mirante aquela vista meio assim... sublime... que leva nossos pensamentos para longe... e nos conecta com uma energia tão simples e tão humilde, capaz de preencher toda nossa alma de luz e paz.

Assim minhas lembranças transcrevem esta foto. Nada mais...

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