terça-feira, 24 de novembro de 2009

Triathlon Pirassununga...

Neste último final de semana, entre os dias 21 e 22 aconteceu na Academia da Força Aérea de Pirassununga, o Triathlon anual da cidade, em ambas as categorias short (curto) e long (completo). O percurso foi definitivamente marcante pelas paisagens, misturadas pela natureza com as grandes construções militares dando um certo ar de “guerra” nos bastidores da competição.

O interessante da prova de Pirassununga é de sempre avistar por aquelas longas retas e planícies a magnitude do lugar. Além de testar eternamente a nossa paciência, percebemos nas olhadelas do ciclismo que o que realmente nos rodeava era a paz, a sombra e o vento que acariciava e regava nossos corações com mais força, mais impulsão e mais energia para superar os longos caminhos pela frente. Entendemos, por fim, que o encontro de si estava ali, bem em frente aos nossos olhos, parado, estagnado e estampado nas nossas faces de uma maneira única que tão somente os participantes sentiram.

O esporte que praticamos é uma cápsula tão fechada, tão pessoal e tão singular que pelo simples fato de estarmos concentrados acabamos por esquecer dos problemas corriqueiros, e nossos olhos acostumados com a monotonia, se vestem com uma película inconfundível que nos mostra um novo mundo, uma nova era e uma nova descoberta pessoal.

Certo momento, sentado na arquibancada junto com meu amigo e também competidor Raposo (Budum), onde estávamos terminando de assistir outros competidores a cruzar a linha de chegada, perguntamos um ao outro o porque que realizamos o triathlon, ou mesmo, uma justificativa para estas eventuais “loucuras” tachadas pelas outras pessoas de nosso convívio social. Acabamos descobrindo que a verdadeira resposta estão nas inúmeras maneiras de buscar, nesta modalidade, o que realmente somos, qual o nosso verdadeiro potencial, qual a efetiva provação, quais as realizações, satisfações, dores, amores, paixões, e mesmo o descarte das coisas desnecessárias de nossa vida.

Serve tal meio para nos afunilar, lapidar, para nos aproximar cada vez mais do sentimento tão inexplicável que é a fé; serve para depositar nas pessoas que estão ao nosso lado a energia que efetivamente precisam para simplesmente completar a prova; serve para demonstrar que não estamos sós nesta batalha e que todos os fatores externos que nos rodeiam servem para nos alimentar, diariamente, nesta sede interminável que é nadar, pedalar e correr.

É um sentimento tão prazeroso e ao mesmo tempo tão frustrante que sempre quando completamos a prova fica aquele gostinho de “quero mais”. É incrível o número de pessoas que demonstram no olhar e tentam justificar o porque de já ter terminado a competição. Mas posso deixar para você uma certeza, caro leitor: que para nós o fim não existe; que a linha de chegada é apenas um passo, um tijolo para o imenso muro de uma fortaleza forte, imperial, resistente e única, que cada um cria dentro de si para a superação de novas batalhas, novas vertentes, novos gostos, desafios e conquistas.

Nesta etapa dos dias 21 e 22 os sanjoanenes William Cesar Arantes Raposo, Naor Falda, Thiago Palermo e Udo Matiello estavam presentes. Cada um participou em sua respectiva categoria: Raposo e Matiello na categoria short distance (sábado, dia 21), composto de 900 metros de natação, 22 km de ciclismo e 6 km de corrida. Já os participantes Falda e Palermo participaram na categoria long distance (domingo, dia 22), composto de 1.800 metros de natação, 88 km de ciclismo e 21 km de corrida.

Com 184 participantes na categoria short distance, William Cesar Arantes Rapouso fechou a prova com 01h18min21seg na 7ª colocação na categoria 25 até 29 anos com os tempos parciais de 17min49seg de natação, 36min54seg de ciclismo e 23min38seg de corrida. Já o participante Udo Frederico Nali Matiello ficou em 9º lugar, também na mesma categoria com o tempo total de 01h19min50seg, nas seguintes parciais:15min48seg de natação, 37min29seg de ciclismo e 26min33seg de corrida. A primeira colocação ficou com o atleta Alexandre Takenaka com o tempo de 01h07min19seg.

Já na prova long distance foram inscritos 520 atletas. Thiago Palermo fechou em 63º dos 78 participantes na categoria de 25 a 29 anos com o tempo com 05h31min13seg nas seguintes parciais: 36min34seg de natação, 02h33min46seg de ciclismo e 02h20min53seg de corrida. O primeiro colocado na categoria foi o atleta Ciro Violin com o tempo de 04h08min51seg.

Também no long distance mas na categoria de 40 a 44 anos, Naor Falda fechou em 67º dos 76 participantes com o tempo de 06h01min32seg nas seguintes parciais: 42min56seg de natação, 03h02min42seg de ciclismo e 02h15min54seg de corrida. Já nesta categoria o primeiro colocado foi o atleta Leonardo Campos Moreira com o tempo de 04h21min05seg.

No geral o melhor tempo masculino no short distance ficou com o atleta Ciro Violin com o tempo de 04h08min51seg e feminino com a atleta Karen Oliveira Krichanã da Silva com o tempo de 01h14min59seg. Já no long distance o melhor atleta masculino foi Ezequiel Morales com o tempo de 03h52min55seg seguido de Thiago Vinhal e Raphael Menezes dos Santos. Já no feminino Vanessa Gianinni fechou o melhor tempo com 04h18min45seg seguida de Ariane Gomes Monticeli da Silveira e Maria Soledad Omar.

O próximo encontro dos atletas sanjoanenses será na 6ª e última etapa do 19º Troféu Brasil de Triathlon que ocorrerá na cidade de Santos na praia do Gonzaga no dia 06 de dezembro, com presença garantida.

As fotos...
01. Veja todas as fotos e descrições no servidor do flickr, em alta resolução clicando AQUI ou em qualquer foto acima deste post.
02. Outra opção é clicar no play abaixo e conferir o slideshow, porém sem as descrições e em resolução reduzida.
Em breve o vídeo completo da trilha. Aguarde.


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