segunda-feira, 23 de março de 2009

Itaipu...

Dia 05: 25.02.2009
Parte 1/3º - A Usina Hidroelétrica de Itaipu

Prólogo de Itaipu...
A Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional é uma usina hidrelétrica binacional construída pelo Brasil e pelo Paraguai no rio Paraná, no trecho de fronteira entre os dois países, 14 quilômetros ao norte da Ponte da Amizade. A área do projeto se estende desde Foz do Iguaçu, no Brasil, e Ciudad del Este, no Paraguai, ao sul, até Guaíra (Brasil) e Salto del Guairá (Paraguai), ao norte. A potência instalada da Usina é de 14.000 MW (megawatts), com 20 unidades geradoras de 700 MW.

No ano 2000, a usina atingiu o seu recorde de produção de 93,4 bilhões de quilowatts-hora (kWh), sendo responsável pela geração de 95% da energia elétrica consumida no Paraguai e 24% de toda a demanda do mercado brasileiro.

Até o funcionamento em plena capacidade da Hidrelétrica de Três Gargantas na China, a usina de Itaipu é a maior hidrelétrica do mundo em potência instalada. Em capacidade de geração continuará sendo a mais importante, visto que o regime hidrológico do rio Paraná apresenta maior fluxo de água que o Rio Yangtzé.

A energia gerada por Itaipu e destinada ao Brasil é transmitida pela empresa Furnas Centrais Elétricas S.A. No município de Manoel Ribas - PR, através de uma subestação rebaixadora (750 kV/550 kV), chamada Ivaiporã, 15% da energia gerada por Itaipu é entregue à Eletrosul Centrais Elétricas S.A. Cabe à Eletrosul, entre outras funções, a transmissão desta energia às concessionárias do sul do Brasil e ao estado do Mato Grosso do Sul.

Dados curiosos...
1. Concreto
A quantidade de concreto (em Portugal: betão) utilizada na construção da usina hidrelétrica de Itaipu daria para construir 210 estádios de futebol do tamanho do Maracanã. O volume de concreto, 12,57 milhões de m³, é 15 vezes maior do que o usado na construção do Eurotúnel.
2. Ferro
O ferro e aço utilizados permitiriam a construção de 380 Torres Eiffel.
3. Vazão
A vazão máxima do vertedouro de Itaipu (62,2 mil metros cúbicos por segundo) corresponde a 40 vezes a vazão média das Cataratas do Iguaçu.

A vazão de duas turbinas de Itaipu (700 metros cúbicos de água por segundo cada), corresponde a toda a vazão média das Cataratas (1500 metros cúbicos por segundo).
4. Energia
O Brasil teria que queimar 434 mil barris de petróleo por dia para gerar em usinas termelétricas a potência de Itaipu.
5. Escavações
O volume de escavações de terra e rocha em Itaipu é 8,5 vezes superior ao do Eurotúnel (que liga França e Inglaterra sob o Canal da Mancha).
6. "Pega-bicho"
Em uma operação denominada Mymba Kuera (que em tupi-guarani quer dizer “pega-bicho”), durante a formação do reservatório, equipes do setor ambiental de Itaipu esforçaram-se em percorrer a maior parte da área que seria alagada para salvar centenas de exemplares de espécies de animais da região.
7. O reservatório
Embora seja apenas o sétimo do Brasil em tamanho, o reservatório de Itaipu tem o maior aproveitamento em relação à área inundada. Para a potência instalada de 14.000 MW, foram alagados 1.350 quilômetros quadrados. Os reservatórios das usinas de Sobradinho, Tucuruí, Porto Primavera, Balbina, Serra da Mesa e Furnas são maiores do que o Itaipu, mas todos perdem na relação área inundada/capacidade instalada.

A usina mais potente no Brasil, depois de Itaipu, Tucuruí, tem capacidade instalada de 8.370 MW, mas houve necessidade de inundar uma área de 2.430 quilômetros quadrados. Itaipu é beneficiada por ser a última usina da Bacia do Rio Paraná classificada como a fio d’água, isto é, utiliza toda a água que chega ao reservatório, mantendo uma reserva mínima para garantir a operacionalidade.
8. Dimensões
A barragem principal tem 196 metros de altura, o que é equivalente a um prédio de 65 andares.
9. Trabalhadores
A sua construção envolveu o trabalho direto de 40 mil pessoas.

Fontes...
Quer saber mais sobre a usina? Visite o Wikipedia.org clicando no logo abaixo para maiores informações sobre esta beleza da engenharia...


As fotos...
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sábado, 21 de março de 2009

Parque Estadual Vila Velha...

Dia 04: 24.02.2009
Neste quarto episódio, 3 visitas todas no Parque Estadual de Vila Velha: Furnas, Rochedos e Lagoa Dourada.

O
Parque Estadual de Vila Velha situa-se na cidade brasileira de Ponta Grossa, estado do Paraná. O parque está a vinte quilômetros a sudeste do centro de cidade e a cem quilômetros de Curitiba, capital do Estado. O governo estadual criou um parque pelo motivo de proteger 18 km² de formações rochosas.

1º As Furnas
As Furnas, conhecidas como "caldeirões do inferno" são crateras circulares com aproximadamente 100 m de profundidade e um volume de água que atinge a metade dessa profundidade. Em uma delas foi construído um elevador panorâmico que dá acesso ao seu interior sobre uma plataforma flutuante.

2º A Lagoa Dourada
A Lagoa Dourada com seus 320 m de diâmetro e uma profundidade máxima de 3 metros, tem um encanto especial, principalmente ao crepúsculo, quando refletidas pelo sol, suas águas tornam-se douradas. Ao seu redor a vegetação é densa e de grande porte.

3º Os Rochedos - Uma cidade em ruínas

Vista de longe no alto de uma colina, a Vila Velha lembra uma cidade medieval cercada de muralhas. Este conjunto de formações lembra uma cidade medieval em ruínas, com torres, castelos e formações diversas, que sob certo ponto de vista e dependendo da imaginação do observador lembram à animais, como cavalos, camelos, seres mitológicos como dragões, unicórnios, além das mais estranhas figuras que muitas vezes parecem flutuar no ar desafiando as leis da gravidade.

As exóticas formações em arenito da Vila Velha foram erodidas pela ação das chuvas e pelo forte vento sempre presente na região. A coloração das rochas é avermelhada semelhante a tijolos. As alturas médias das colunas de pedra e muralhas chega a vinte metros. Em alguns pontos, estas podem chegar a trinta metros ou mais em função do terreno acidentado. Os arenitos de Vila Velha com sua coloração avermelhada, dependendo da hora do dia da luz do Sol e da época do ano, ficam com uma aparência e coloração semelhante à mostrada em fotografias pelas naves norte-americanas que pousaram em Marte.

A História do Parque Estadual de Vila Velha

O parque foi criado, pela Lei nº 2.192, em 12/10/1953 com uma área de 3.122 ha. Em 1966 o conjunto Vila Velha foi tombado pelo Departamento de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado. O governo estadual criou um parque pelo motivo de proteger 18 km² de formações rochosas.

Entre os anos de 2001 e 2004, o Parque foi fechado para visitação durante período de revitalização. Após esse processo, o patrimônio ganhou trilhas e, exclusivamente, visitas monitoradas por guias. O transporte entre as três área de visitação é feito através de micro-ônibus do parque. Desde então, carros particulares devem ser obrigatoriamente estacionados na recepção do parque (antes de 2001, o turista precisava se locomover com carro particular entre as áreas)

As fotos...
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quinta-feira, 12 de março de 2009

Graciosa e Ilha Mel...

Dia 03: 23.02.2009 – Segunda Feira
Neste terceiro episódio, duas visitas: Serra da Graciosa e Ilha do Mel.
Após uma calma chuva que acabou encobrindo a maravilhosa vista da baia de Curitiba no dia anterior, e com o nosso próximo ponto de visita já marcado para a Ilha do Mel de carro, sem fecharmos pacotes turísticos ou coisa parecida, decidimos ir novamente pela “Estrada da Graciosa” rumo ao litoral paranaense: primeiro porque não aproveitamos os pontos mais marcantes; segundo por causa do tempo e terceiro porque poderíamos visitar cada detalhe desta maravilhosa estrada. E foi o que aconteceu, quando acordamos naquela bela manhã ensolarada e paramos no portão principal, para descermos novamente a serra do mar...

A História da Estrada da Graciosa...
A Estrada da Graciosa, como é conhecida a Rodovia PR-410, é uma estrada pertencente ao governo do Paraná que utiliza a antiga rota dos tropeiros em direção ao litoral do Estado, interligando Curitiba às cidades de Antonina e Morretes.

A estrada atravessa o trecho mais preservado de Mata Atlântica do Brasil, marcado pela mata tropical e pelos belos riachos que nascem na Serra do Mar. Por isso, em 1993, parte do trecho da Serra foi declarada pela UNESCO como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Na região, existem dois importantes parques estaduais: o Parque Estadual da Graciosa e o Parque Estadual Roberto Ribas Lange.

Datam do início do século XVIII as primeiras notícias sobre a pioneira Trilha da Graciosa, que deu origem ao trajeto. As obras de construção da estrada foram concluídas em 1873, tendo sido iniciadas logo após a criação da Província do Paraná, por ordem do seu primeiro presidente, Zacarias de Góis Vasconcelos. Até a metade do século XX, a Estrada da Graciosa permaneceu como única estrada pavimentada do Estado, sendo importante rota de escoamento da produção agrícola (café, erva-mate e madeira) do Paraná rumo ao Porto de Paranaguá e ao Porto de Antonina.

E após a decente visita da Graciosa, cruzamos Morretes e Antonina e seguimos viagem rumo a uma cidade que se chama Pontal do Sul, onde fica o posto central de controle de passageiros visitantes da Ilha do Mel. De lá compramos nossa passagem e fomos realizar os passeios da ilha...

A História da Ilha do Mel...
A Ilha do Mel é uma ilha brasileira situada na embocadura da Baia de Paranaguá, no estado do Paraná. A ilha é um ponto turístico de muita importância no estado do Paraná. Muitas pessoas consideram que a ilha tem as melhores praias do estado. A ilha, fazendo parte do município de Paranaguá, é administrada pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e possui um restrito programa de manejo. Não é permitida a tração animal ou a motor na ilha. Existem muitas áreas onde não é permitida a presença de visitantes. A ilha possui quatro pontos turísticos de destaque: Ao norte a Fortaleza, no centro Nova Brasília e o Farol das Conchas e ao Sul as Encantadas.

Dos seus 2.700 ha apenas 200 têm permissão de uso - o restante é reserva ecológica (tombada pelo Patrimônio Histórico em 1975, é administrada pelo Instituto Ambiental do Paraná desde 1982). O turista dispõe de pousadas e pequenos restaurantes. A ilha tem cinco vilarejos: Fortaleza, Nova Brasília ou Brasília, Farol, Praia Grande e Encantadas. Não há ruas ou estradas, só trilhas. A implantação de geradores de energia elétrica, em 1988, deu início a atitudes que hoje se transformaram em preocupação pela preservação da ilha e sua principal atração: a natureza.

Em 15 de abril de 1982, a Ilha do Mel, por aforamento, foi transferida da União para o Estado do Paraná. A Fortaleza, o Farol e a Rádio Farol permaneceram sob o domínio da União; Em 1985, chega a água tratada; Em 21 de setembro de 1988, foi criada a Estação Ecológica da Ilha do Mel; Também em 1988, chega a energia elétrica, através de gerador à diesel, que funcionava até às 02:00 a.m., retornando no dia seguinte; Em 1998, através de cabos submarinos, a luz elétrica chega do continente, vinte e quatro horas por dia, seguindo também, para a Ilha das Peças e para a Ilha de Superagüi.

A travessia para a Ilha do Mel é feita com segurança, por barcos que saem de Pontal do Sul (30min - R$23) ou de Paranaguá (1h45min). Existem linhas regulares diariamente entre as 8h00 e 17h00, mas também podem ser fretadas embarcações em outros horários. Durante a temporada, os barcos partem a cada 30 minutos, e fora de temporada a cada hora cheia. Os destinos na Ilha são dois (ambos com trapiche para desembarque): Encantadas ou Nova Brasília (que também abrange Farol e Fortaleza). Existe também uma linha regular de barco entre Encantadas e Nova Brasília, que parte a cada hora.

As Atrações turísticas
As principais atrações turísticas da Ilha do Mel são:

* Farol das Conchas, Mandado construir em 1870 pelo Barão de Cotegipe, durante o reinado do imperador D. Pedro II, o Farol, feito de ferro fundido, com uma altura de 18 metros, vindo de Glasgow – Escócia, orienta os navegantes através do seu piscar, desde 1º de abril de 1872. Localizado no alto do Morro das Conchas, pode ser avistado de quase todos os pontos da Ilha do Mel, da mesma forma que lá de cima se pode observar quase toda a Ilha do Mel e região. Uma escada com quase 140 degraus leva até o alto do morro (que não conseguimos visitar devido ao mal tempo).

* Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, Único monumento militar do século XVIII existente no Paraná, instalado nos contrafortes do Morro da Baleia, erguido com paredes de um metro e meio de espessura, a Fortaleza foi concluída em 23 de abril de 1769. No alto do Morro da Baleia, junto à Fortaleza, estão canhões e trincheiras de pedras. É o chamado “Labirinto dos Canhões”. Há também, um mirante, com uma incrível vista panorâmica. Chega-se até lá por trilha no morro.

* Gruta das Encantadas, fica situada na parte sul da Ilha e é um dos patrimônios naturais mais importantes da Ilha do Mel. No meio da Gruta, há uma rocha negra que corta o migmatito. Trata-se de um dique de diabásio. A Gruta se formou pela ação do mar sobre o diabásio, que é menos resistente que o migmatito. Para facilitar o acesso, foi construída uma passarela que leva até a sua entrada.

* Istmo, localizado em Nova Brasília, o Istmo ou Passa-Passa (como é conhecido pelos locais), é a parte mais estreita da Ilha do Mel e sofre um processo de erosão desde 1930, porém atualmente, a água já não atravessa mais de um lado ao outro, como aconteceu em 1995. A largura hoje chega à 30 metros e somente nas grandes ressacas do mar, a água chega a atravessar.

As fotos...
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domingo, 8 de março de 2009

Litorina...

Dia 02: 22.02.2009 – Domingo
Ainda me lembro bem dos pós-jantares no bairro de Santa Felicidade, após aquela longa viagem que trouxe momento muitos bons para nós. O bairro de Santa Felicidade é famoso em Curitiba por possuir vários restaurantes com comida muito boa e barata. Só para você ter uma idéia: O Madalosso é o maior da cidade e já classificado no Guiness como um dos maiores do mundo pela sua capacidade: jantar de R$ 22,00 à vontade com fritos, risoto e muitas opções de massas (clique aqui para visitar o site do grupo). A caverna e sua magnitude ficaram sim em nossos corações, na esperança que tais obras, não criadas por nós seres humanos, perpetuasse na conservação, continuação e perpetuidade por vários séculos...

E
acordando naquela linda manhã ensolarada, após um belo café, fomos apanhados pelo motorista de um micro-ônibus da Serra Verde Express (empresa responsável pelo passeio turístico, clique aqui para visitar o site), muito animado, cheio de disposição e alegre no saguão do hotel com uma simples frase e um sorriso largo e verdadeiro: "- E ai! - Vamos andar de trem?". E de súbito levantamos e caminhamos para mais uma experiência inesquecível... Na verdade e para muitos, qual seria a justificativa de realizar um bendito passeio de trem de Curitiba até o Litoral?

Existe uma grande diferença de lermos as noticias e procurarmos através de nossas curiosidades para conhecermos a diferença entre o "saber" do "realizar". O fato de realizar um passeio de trem destes foi demais marcante, pela beleza das paisagens naturais, pela história que foi construída, pelos diversos pontos que o mesmo parou para visualizarmos as quedas, as montanhas em seus detalhes e a altitude. Foi realizado para sabermos e sentirmos a importância da paz em nossos corações. E serviu! E muito!

Passamos por várias estações, mas a final foi na cidade de Morretes, onde experimentamos o famoso “barreado”, um cozido de carne em panela por mais de 20 horas. A carne simplesmente desmancha e o gosto é como se fosse uma feijoada do outro dia: bem saboroso. A fórmula é a seguinte: mistura-se o caldo com farinha e após, acrescente o arroz. No calor, com uma boa cerveja gelada, foi o nosso prato principal. Experimentamos também a famosa pinga de banana (fortíssima) e paramos na cidade de Antonina, pequena e bem aconchegante.

Por ser fim de tarde e pelo tempo não ter ajudado muito, foram somente duas as fotos tiradas na Serra da Graciosa, quando então subimos de Antonina para Curitiba de micro-ônibus, onde vimos lá em baixo as cidades serem banhadas por São Pedro em um belo fim de tarde...

A História da Litorina...
A construção da ferrovia começou oficialmente em fevereiro de 1880. Considerada impraticável por inúmeros engenheiros europeus à época, a obra teve início em três frentes simultâneas: entre Paranaguá e Morretes (42 km), entre Morretes e Roça Nova (38 km) e entre Roça Nova e Curitiba (30 km).

O objetivo era estreitar a relação entre as cidades do litoral paranaense e a capital do estado, com vistas ao desenvolvimento social do litoral. Além disso, era imprescindível ligar o Porto de Paranaguá aos estados do Sul do Brasil, para que se desse vazão à produção de grãos dos estados e, dessa forma, garantir apoio ao desenvolvimento econômico da região.

Para a obra, foram recrutados mais de 9.000 homens, que ganhavam entre dois e três mil réis por jornada. A maioria deles vivia em Curitiba ou no litoral, e era composta de imigrantes que trabalhavam na lavoura. Mais da metade desses homens faleceu durante a construção da ferrovia, frente às condições precárias de segurança.

O esforço e ousadia de trabalhadores braçais, engenheiros e outros profissionais resultou numa das mais ousadas obras da engenharia mundial. Depois de cinco anos, a ferrovia foi inaugurada em 02 de fevereiro de 1885. Participaram da primeira viagem engenheiros, autoridades federais e locais, jornalistas e outros convidados. A viagem entre Paranaguá e Curitiba durou nove horas: ao chegar à Capital, mais de 5.000 pessoas aguardavam o trem.

Em seus cento e dez quilômetros de extensão, a ferrovia guarda centenas de obras de arte da engenharia: são 14 túneis, 30 pontes e inúmeros viadutos de grande vão. Destacam-se a Ponte São João, com 55 metros de altura, e o Viaduto Carvalho, ligado ao Túnel do Rochedo, assentado sobre cinco pilares de alvenaria na encosta da rocha - a passagem por esse trecho provoca a sensação de uma viagem pelo ar, como se o trem estivesse flutuando. Foi a primeira obra com essas características a ser construída no mundo.

Poucos destinos no Brasil têm o valor histórico dos passeios pelos trilhos da Serra Verde Express. É compromisso da Empresa mantê-lo em funcionamento de forma sustentável, com respeito à Serra do Mar que cerca todo o caminho e também às pessoas que fazem possível sua existência: turistas, funcionários da Empresa e outros profissionais do Turismo.

As fotos...

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quinta-feira, 5 de março de 2009

Eldorado...

Dia 05.03.2009.
E o carnaval de 2009 foi muito diferente, pelo menos para mim e para o grande amigo Célio que acompanhou-me na jornada pelo sul de nosso lindo país, especificamente no estado do Paraná.

Depois de algumas conversas com meu pai, decidi realizar um trajeto diferente pelo estado, mas confesso que era para visitar tão somente e apenas um lugar: a Caverna do Diabo. Comecei as pesquisas com meu pai Oscar e este me incentivou a visitar não somente a Caverna, mas Curitiba (apenas mais 350 km da Caverna) e outros lugares interessantes...

Já que estaria por perto, não custava nada andar mais uns quilômetros para conhecer novos lugares e relembrar de alguns outros antes esquecidos. De fato, acabamos por cruzar, por inteiro, o estado do Paraná, de Leste a Oeste, em diversos passeios... foram exatos 2.700 rodados e muitas novidades para contar para vocês!

Afinal, como, quando e quais foram os lugares que visitamos? Vou postar, cada dia um se possível, o nosso passeio, com os pontos principais que passamos e as fotos que justificaram cada minuto e cada momento bem vivido nas diferentes localidades e culturas...

Posso dizer que valeu a pena cada lugar visitado e esperamos que vocês gostem dos lugares que visitamos pelas fotos que tiramos, tudo bem? Então vamos lá!

Dia 01: 21.02.2009 - Sábado

Saímos de São João no sábado de manha, umas 06:30, com destino a uma cidadezinha pacata, tranqüila, quase a beira da BR que liga São Paulo a Curitiba, chamada Eldorado. Situada a 45 km de Registro, esta foi a nossa primeira parada. Depois de um intenso tráfego da BR para descermos a serra chegamos a cidade de Registro, ainda no estado de São Paulo (parte sul) quando saímos de nosso trajeto principal rumo a cidade de Eldorado, a 45 km de distância.

De lá, novamente mais 45 km rumo ao “Circuito das Cavernas”, compostas pelas cidades de Eldorado, Iporang e Apiaí (ver foto das cidades que participam deste circuito).

N
a verdade a “Caverna do Diabo” é somente uma das cavernas principais deste circuito. Não procuramos saber no total quantas são, mas pelo menos 3 existem, uma em cada cidade. Devido ao tempo, conhecemos somente uma e a principal, depois de subirmos uma bela serra rumo a sua entrada.

O parque encontra-se em boas condições de uso e de conservação. Confesso que desde minha primeira visita lá as exigências mudaram e muito! Hoje somente grupos de 12 pessoas acompanhado por guia respectivo podem realizar visitas. Para tanto é necessário o pagamento de uma taxa de R$ 12,00 para entrada e respectivas visita, para manutenção da mesma.

Antigamente isso não existia e houve épocas que a caverna esteve fechada para a manutenção e recuperação conseqüente da degradação humana em excesso e sem controle. Ainda bem que os fatos foram mudados!

Conversando com a guia local, esta me disse que todo o trajeto da caverna já foi devidamente traçado e possui mapas via terrestre e via água. Amigos, a caverna é IMENSA. Não sei se pelas fotos que acabei tirando (que deveria ter levado um tripé básico) deu para ter uma noção básica deste tamanho. Mas para terem uma noção, são 10 km de extensão! Isso mesmo, 10.000 metros via terrestre e 8 km via água para atravessar da entrada até a saída da mesma. As pares estão repletas de estalactites, estalagmites e colunas, de formações gigantescas e milenares. O rio que passa (ver as fotos antes da entrada da caverna) é límpido e fresco. Simplesmente completo! Creio que a altura no trajeto que pode ser visitado pelas passarelas, somente 600 metros adentro, chega a elevados 20 a 30 metros. A sensação é fantástica e o lugar pode ser descrito como mágico de grande energia e uma transmissão de paz, serenidade, e quem sabe, até um pouco de medo e receio, quando caminhando pela passarela e subindo nos andaimes, você escuta lá em baixo o barulho da queda do rio... as goteiras de diversos pontos, com um profundo eco, distante e repetitivo... meio sombrio... meio maravilhoso... meio único!

E depois de 750 km andados, chegamos a cidade de Curitiba (as duas últimas fotos do álbum) onde ficamos por 3 dias, e que as fotos tiradas dos outros passeios virão em outros tópicos...

As fotos...
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